A Casa das Janelas em Penedo/AL, que deu adeus sem se despedir. Reedição a pedidos

Parte da nossa história guarda a sete chaves

A Casa das Janelas em Penedo/AL, que deu adeus sem se despedir. Reedição a pedidos

A Casa das Janelas que muita gente em Penedo ainda não sabe da sua existência, que ficava exatamente em local da construção do Majestoso Hotel São Francisco, e, que deu lugar aos fundos da Casa das janelas, onde hoje existe a menor avenida do mundo, inscrita do livro dos recordes, que interliga a Rocheira e a Rua dos Banheiros à Rua Dâmaso do Monte, esquina com o solar dos Pereira Braga – Professora Eleonora Pereira Braga – deu adeus a Penedo sem se despedir ou deixar rastros. 

O que resta da Casa das Janelas são raríssimas fotos nas quais ela aparece como fundo demarcando a sua presença entre as ruas da cidade dos sobrados, segundo o escritor Gilberto Freire.

Dela se podia avistar toda a Avenida Floriano Peixoto nos tempos em que o busto do ex-presidente da república era marco para que se denominasse a artéria principal do comércio de Penedo da primeira metade do século XX. Anos 1900.

Neste artigo deixamos registrado que a Avenida Floriano Peixoto – atual Largo do São Gonçalo – era o ponto central do comércio penedense, com ao lado direito, a sede do Banco do Brasil, a Biblioteca Pública de Penedo, os Correios,  o Bar do Adão, e as Casa G Cunhas, e depois da travessa Gomes de Assunção, a Farmácia Ramalho, fundada pelo interventor de Penedo, Senhor João Ramalho, a Veruska Boutique de propriedade da empresária Zelma Lopes, a Farmácia Nossa Senhora de Fátima, do senhor João Guedes, o Magazine Caribe da senhora Vagna Lerner, o Bar do Pelé, ex-policial da PM de Alagoas, a Lojas Paulistas, e depois As Casas Pernambucanas, a sorveteria do seu Ulisses, que ao fundo mantinha um salão de jogos de sinuca, A Toca do Bolinha de João Moraes Lopes, A Gonçalves do senhor Arnaldo Gonçalves, A Teixeira, lojas de peças de automóveis de Armand Teixeira e a famosa loja do Nestor Mainha, que terminava com a casa Singer do seu Pedro da Singer como era conhecido por todos.

Do lado esquerdo, começava pela Associação Comercial, o consultório do Dr. Oceano Carleal, o Cartório da senhora Ercília Barbosa, mãe do conhecido Chico do Cartório, o Hotel Brasil do senhor Expedito Andrade, a Lanchonete K-Lanche do Ulisses e depois do Beto da K-Lanche, o Baixinho Fotografo, o sobrado dos irmãos da família Barreiros que nunca saiam de casa – depois Banco do Estado ou Produban – e por fim, o sobrado do seu Zé Silva, e no térreo a Drogaria do seu Eráclito Otacílio. Após a Rua Siqueira Campos, a antiga Ourivesaria e Ótica União de Dimas Soares, depois a Casa Lotérica, atual Casa do Patrimônio, a Farmácia do Seu Chico Moraes, a antiga sede do IBGE – tempos do agente Professor Ernani Mero – a Alfaiataria do Artur santos – o Baiano –, depois o Bar do seu Cícero, a sede do Theatro Sete de Setembro que agregava a Imperial Sociedade Philarmônica Sete de Setembro, e em sua esquina o Bar do seu Agobá e depois Bar do França – o Rei do Caldinho – como também era conhecido. Seguindo a peregrinação, vem então o Mercado Público, com a Loja de chapéus de seu Juvêncio Lisboa e Cia, Armarinho de miudezas do seu Daniel Menezes, do irmão da Dona Rosa Menezes de França, e a Casa Yanke do seu José Caetano, na outra esquina do próprio Mercado Público a Mercearia Barbosa do senhor Lourival Barbosa e Cia, cuja balconista era a sua irmã Lucila Barbosa, a Casa Almeida e a loja do seu Geraldo Tavares uma espécie de Armarinho e depois Lanchonete Barreto, do senhor Joel Barreto. E depois a Empresa Penedense de Transporte que foi substituída pela Empresa Santanense. E ao lado a igreja do São Gonçalo Garcia dos Homens Pardos. 

 

 

Creditos: Raul Rodrigues