Unilever reposiciona poder do marketing com nova liderança

Unilever reposiciona poder do marketing com nova liderança

A transformação na liderança da Unilever

A mudança na liderança de marketing da Unilever sinaliza algo maior do que uma troca de cadeiras: é um ajuste fino entre estratégia e execução. Ao aproximar a agenda corporativa dos Grupos de Negócios, a companhia reconhece um ponto central do marketing contemporâneo — marcas fortes não se constroem apenas com visão global, mas com decisões mais próximas da cultura, do consumo e do ritmo real do mercado.

Crescimento e novas competências

A ascensão de Leandro Barreto reforça essa lógica. Criatividade, relevância cultural e impacto de negócio deixam de ser atributos desejáveis para se tornarem competências obrigatórias na liderança. O marketing passa a ser menos sobre narrativas institucionais amplas e mais sobre sistemas vivos, capazes de aprender rápido, testar, escalar e gerar demanda com consistência.

O futuro do marketing global

A saída de Esi Eggleston Bracey marca o fechamento de um ciclo importante: o da reconstrução das bases do marketing em um contexto de transformação digital acelerada. O próximo capítulo parece claro — menos distância entre quem pensa e quem faz, e mais responsabilidade direta sobre resultados. Para uma empresa do porte da Unilever, isso não é apenas uma mudança organizacional, é uma declaração estratégica sobre o futuro do marketing global.