Michelle atualiza estado de saúde de Bolsonaro após cirurgia

A cirurgia ocorreu para aliviar crises de soluço

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro trouxe notícias sobre o estado de saúde do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) após ter passado por uma cirurgia para o bloqueio do nervo frênico. Este procedimento, realizado na tarde de sábado (27), tem como objetivo aliviar as crises de soluço que têm afetado Bolsonaro nos últimos nove meses.
Michelle narrou o início do procedimento em suas redes sociais, e logo após algumas horas, ela retornou ao Instagram para informar que a cirurgia tinha sido concluída. "Recebi uma mensagem do dr. Cláudio Birolini informando que o procedimento foi concluído. Seguimos em oração para que seja exitoso esse procedimento e para uma boa recuperação. Ele permanecerá em observação pelos próximos 30 minutos. Gratidão a todos que intercederam e à incrível equipe médica."
Com aproximadamente uma hora de intervalo, Michelle anunciou que o ex-presidente já estava no quarto. Consoante à equipe médica, Jair Bolsonaro ficará internado por um período de cinco a sete dias. Dependendo da resposta ao tratamento, há a possibilidade de um novo procedimento para o bloqueio do nervo frênico esquerdo ocorrer na próxima segunda-feira (29). Este segundo procedimento não deve impactar o tempo inicial de internação já estabelecido.
A eficácia da cirurgia será monitorada pela equipe médica nos dias seguintes, durante os quais Bolsonaro permanecerá em observação. Os médicos também consideraram alternativas adicionais para o tratamento das crises de soluço, tais como o uso de Botox ou a crioablação, um método que utiliza temperaturas extremamente baixas para congelar e destruir tecidos anormais ou células cancerígenas.
"Estamos buscando as soluções menos invasivas e reavaliando periodicamente. Se a situação não melhorar, faremos uma nova avaliação e buscaremos o melhor tratamento possível. A intenção agora é seguir com o que está sendo proposto e não extrapolar o que já está sendo tratado nesta internação", afirmou o cirurgião Cláudio Birolini.