Como entender a escuridão de quem pensa contra o povo?

PL 062 de 13 de novembro de 2025 é todo voltado para ações para o povo e tem gente que escreve que é Peru de Natal. A escuridão existe.

Como entender a escuridão de quem pensa contra o povo?

Há uma escuridão que não nasce da ignorância simples, mas da escolha consciente de não enxergar. Ela se manifesta naqueles que, mesmo cercados pela realidade dura do povo, optam por pensar — e agir — contra ele. Não se trata de erro de cálculo ou divergência ideológica saudável; trata-se de um afastamento moral deliberado ao opinar sem conhecer os fatos.

Essa escuridão se revela quando o poder deixa de ser instrumento de serviço e passa a ser objeto de vaidade. Quem pensa contra o povo aprende cedo a trocar empatia por conveniência, justiça por acordo, verdade por narrativa pessoal. O discurso até pode vir embalado em palavras técnicas, números frios e desconectados para obedecer a promessas ocas, mas o resultado é sempre o mesmo: a exclusão travestida de verdadeira gestão, para o abandono vendido como responsabilidade fiscal em narrativas fétidas.

Entender essa escuridão exige olhar para o medo que a alimenta. Medo do povo consciente, do povo organizado, do povo que cobra quando a imprensa vendida distorce os fatos. Por isso, os que governam ou legislavam a favor da maioria não preferem a confusão, o ruído, a polarização vazia. Quanto mais o povo briga entre si, menos enxerga quem realmente o prejudica ao bom andamento de uma gestão séria e comprometida.

Há também o conforto da bolha. Pensar contra o povo é fácil quando se vive longe da fila do hospital, da escola precária, do salário que não alcança o fim do mês o que não é o caso em Penedo. A distância social cria uma cegueira conveniente: problemas viram estatísticas, dores viram abstrações. E assim, decisões cruéis são tomadas com a frieza de quem nunca enxerga a verdade.

Mas talvez o traço mais sombrio esteja na naturalização da injustiça. Quando se passa a acreditar que “sempre foi assim” ou que “não há o que fazer”, a escuridão se consolida em alguns veículos de comunicação. Pensar contra o povo, nesse ponto, já não causa incômodo; vira método, vira prática recorrente, vira politizada pela oposição que nem sequer ajuda ao suplicante.

Compreender essa escuridão cerebral, portanto, não é aceitá-la, é reproduzi-la. É desmascará-la em nome dos falsos afagos. É entender que ela sobrevive do silêncio, da desinformação e da resignação. A luz que a enfrenta nasce da consciência crítica, da memória histórica e da coragem de nomear os responsáveis pela criação da imprensa marrom.

Pensar a favor do povo não é radicalismo; é humanidade básica. Radical, na verdade, é governar em prol de quem sustenta tudo. E toda escuridão descria em pequenos blogs, por mais densa que pareça, teme uma coisa simples: o olhar do povo que passa a enxergar a transparência do governo.

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Creditos: Professor Raul Rodrigues