Educação de Penedo é reconhecida com aumento e rateio. E agora, José? José, para onde…

Tempos atrás, aumento de 1% dividido em três parcelas, salários achatdos, condições trabalho "uma maravilha", e reconhecimento ZERO

Educação de Penedo é reconhecida com aumento e rateio. E agora, José? José, para onde…

Por muito tempo a Educação de Penedo foi tratada como trincheira de disputa política, palco de narrativas apocalípticas e terreno fértil para profetas do caos. Sempre que se aproximava o fim do ano, lá vinham os mesmos discursos: “não vai ter aumento”, “não vai ter rateio”, “o dinheiro sumiu”, “o governo fracassou”. Era o velho roteiro, repetido à exaustão, como se a mentira, de tanto ser dita, pudesse virar verdade.

Mas os fatos — esses teimosos — resolveram aparecer.

O reconhecimento veio de forma clara e objetiva: a Educação de Penedo garantiu aumento e rateio, cumprindo a legislação, respeitando os profissionais e, sobretudo, desmontando o castelo de areia construído por quem torce contra a cidade. O que antes era tratado como impossível tornou-se realidade administrativa, financeira e legal.

E agora, José? José, para onde?

Para onde corre o discurso derrotista quando a realidade o atropela? Para onde fogem os arautos do “não vai ter” diante do “teve e está tendo”? Para onde vai a retórica do fracasso quando os números fecham, as contas batem e os educadores são valorizados?

A Educação não se faz com gritos, nem com fofocas de bastidor. Faz-se com planejamento, responsabilidade fiscal e compromisso com quem está na sala de aula todos os dias. O aumento e o rateio não são favores; são direitos. E exatamente por isso têm ainda mais peso político e simbólico: mostram que, quando há gestão, o direito acontece.

O mais curioso é o silêncio repentino. A mesma turma que anunciava o desastre agora não sabe explicar o acerto. A crítica virou murmúrio, a convicção virou dúvida, e a certeza virou pergunta engasgada.

E agora, José? José, para onde… reclamar do quê?

Talvez reste o incômodo de admitir que a Educação de Penedo avançou apesar das torcidas organizadas contra. Ou, quem sabe, reste apenas engolir seco o fato de que o professor foi respeitado, o recurso foi bem aplicado e o resultado apareceu.

No fim das contas, a pergunta não é mais “se vai ter”.

A pergunta agora é: quem vai ter coragem de reconhecer que errou?

Creditos: Professor Raul Rodrigues