Para 2026 o Brasil ainda continua dividido pelas emoções

Corroendo a mais sábia das decisões — a razão — o povo brasileiro continua sendo sacrificado por escolhas pautadas unicamente pela política, movidas pelas emoções e não pela racionalidade.

Uma parcela significativa da população foi cooptada pelo dístico criado por Mussolini — “Deus, Pátria, Família e Liberdade” — utilizado historicamente para a implantação do nazifascismo e para a criação de fiéis incondicionais, sustentados por convicções que sequer são praticadas por quem as proclama. São teses adotadas cognitivamente sem fundamentação própria, defendidas sem que seus adeptos tenham, em si, qualquer base natural para sustentá-las.

Portanto — e por fim — as eleições de 2026 podem não representar a vontade consciente de uma nação que sabe o que quer, mas sim a escolha conduzida pelo manto de uma pregação alienada, ecoada por vozes que desejam o poder para si, e não para o bem coletivo.