Michelle é a que mais visita Bolsonaro na PF

Visitas a Bolsonaro na Polícia Federal

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) despontou como a figura que mais visitou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que se encontra preso na Superintendência da Polícia Federal do Distrito Federal. Desde que foi detido no dia 22, Jair já recebeu visitas de sua esposa e de seus filhos. O círculo familiar inclui Carlos Bolsonaro (PL-RJ), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Jair Renan (PL-SC) e a caçula Laura Bolsonaro, que teve a primeira oportunidade de ver o pai em meio à prisão.

Frequência das Visitas

Até o momento, Michelle destaca-se como a mais ativa nas visitas, realizando a terceira dela na quinta-feira, acompanhada pela filha Laura. Flávio, por sua vez, realizou duas visitas, sendo o segundo familiar mais presente. A expectativa é que tanto Michelle quanto Flávio façam outra visita na próxima terça-feira.

Enquanto isso, Jair Renan e Carlos visitaram o pai apenas uma vez. Embora Carlos tivesse a intenção de visitar Jair pela segunda vez na quinta-feira, a defesa solicitou a mudança da data devido a uma viagem previamente agendada para Santa Catarina, pedido que foi negado pelo ministro Alexandre de Moraes do STF.

Regras de Visita na PF

A Polícia Federal estipula que as visitas a detentos na unidade acontecem apenas nas terças e quintas-feiras, com encontros de 30 minutos e individuais.

Condenação e Penas de Jair Bolsonaro

O ex-presidente cumpre pena devido a uma trama golpista e foi condenado pelo STF a 27 anos e três meses de prisão, resultante da condenação em cinco despachos, incluindo crimes como organização criminosa armada e tentativa de golpe de Estado. Conforme defendido por Moraes, 24 anos e 9 meses devem ser cumpridos em regime de reclusão, enquanto 2 anos e 6 meses restantes foram destinados a regime de detenção.

A expectativa quanto à progressão da pena coloca a possibilidade de Jair Bolsonaro, em 2033, passar para um regime semiaberto e, em 2037, obter a liberdade condicional. O término da pena está previsto para 4 de novembro de 2052.

Além do ex-presidente, outros sete réus também foram condenados por tentativa de golpe de Estado, com penas que variam de 2 a 27 anos de prisão, incluindo nomes como Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Mauro Cid, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto.