Polícia identifica 117 suspeitos mortos em megaoperação
04/11/2025, 16:31:55A Megaoperação e a Identificação dos Suspeitos
A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) concluiu neste domingo (02) a identificação dos 117 suspeitos mortos na megaoperação da última semana, realizada nos complexos do Alemão e da Penha. Segundo os investigadores, 95% desses indivíduos tinham ligação comprovada com a facção Comando Vermelho (CV), e 54% eram de outros estados.
Detalhes da Identificação
Dos 115 identificados, 59 possuíam mandados de prisão em aberto, e 97 apresentavam histórico criminal relevante. Apenas dois laudos resultaram em perícias inconclusivas.
As ocorrências demonstram a presença de dois menores de idade (14 e 17 anos) entre os mortos, enquanto outros três haviam recém-chegado à maioridade neste ano. O mais velho dos falecidos tinha 55 anos.
Participação de Criminosos de Outros Estados
Entre os mortos da Operação Contenção, que mobilizou cerca de 2,5 mil policiais civis e militares, estava Cleiton Souza da Silva, apontado como uma das principais lideranças do tráfico de drogas no Norte do país e considerado um dos chefes da facção que atua no Amazonas.
A PCERJ identificou 62 criminosos mortos de fora do Rio de Janeiro, originários de estados como Pará, Bahia, Amazonas, Goiás, Maranhão e Espírito Santo, entre outros. A lista apresenta as seguintes estatísticas:
- Pará: 19
- Amazonas: 9
- Bahia: 12
- Ceará: 4
- Paraíba: 2
- Maranhão: 1
- Goiás: 9
- Mato Grosso: 1
- Espírito Santo: 3
- São Paulo: 1
- Distrito Federal: 1
Perfil dos Suspeitos Mortos
Além dos 59 mortos com mandados de prisão em aberto e 97 com históricos criminais, a polícia informa que, dos 17 sem histórico, 12 apresentaram indícios de participação no tráfico em suas redes sociais.
Continuando as Investigações
O relatório revela que há chefes de organizações criminosas de 11 estados e quatro regiões do país. Segundo o secretário da Polícia Civil, delegado Felipe Curi, a lista não encerra o trabalho de investigação, e todos os resultados estão sendo documentados para garantir a transparência e legalidade da operação.
O principal alvo da operação, Edgar Alves de Andrade, conhecido como “Doca”, não está entre os mortos ou presos da operação.