Trump acredita que dias de Maduro como presidente estão contados

Trump comenta sobre a situação de Nicolás Maduro

O líder dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que acredita que o tempo de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela está em seus últimos momentos, sem especificar as razões para essa afirmação. A declaração foi feita durante uma entrevista exclusiva ao canal americano CBS, divulgada na noite do último domingo (02).

Interrogatório direto sobre Maduro

A jornalista que conduziu a entrevista questionou Trump sobre a possibilidade de os dias de Maduro como presidente estarem contados. O presidente americano respondeu de forma objetiva: "diria que sim, acho que sim". Essa parte da entrevista foi compartilhada no perfil oficial do governo americano na rede social X.

Clima de tensão entre EUA e Venezuela

Desde o início de setembro, os Estados Unidos têm realizado ataques a embarcações em águas internacionais próximas à Venezuela, em operações supostamente relacionadas ao combate ao narcotráfico. De acordo com dados do governo americano, mais de 60 pessoas já perderam a vida desde o início das ofensivas.

A movimentação de navios de guerra americanos se intensificou após o governo dos EUA acusar Maduro de liderar cartéis de drogas. O governo venezuelano nega as alegações, argumentando que as ações dos EUA visam derrubar seu regime.

Possíveis ataques terrestres e o futuro das relações

Durante a mesma entrevista, Trump foi questionado sobre a possibilidade de ataques terrestres na Venezuela, mas ele optou por não confirmar ou negar essas informações, argumentando que "não falaria para uma repórter o que atacaria".

Além disso, Trump descartou a ideia de uma guerra com a Venezuela, afirmando: “Duvido. Não acho que vá acontecer”.

Últimos ataques e estratégia dos EUA

O último ataque a embarcações no Caribe ocorreu na madrugada de sábado para domingo (02), quando o secretário de guerra americano, Pete Hegseth, confirmou o bombardeio a mais um barco supostamente ligado a narcotraficantes.

Essas ações são vistas como uma maneira de pressionar mudanças no governo venezuelano, mesmo que oficialmente os EUA caracterizem esses ataques como parte de uma guerra ao narcotráfico.