Família processa Royal Caribbean após idosa cair no mar

Família processa Royal Caribbean após idosa cair no mar

Família processa empresa de cruzeiros

A família de Dulcie White, de 66 anos, processou a Royal Caribbean após a idosa cair no mar durante um cruzeiro, alegando que a tripulação serviu bebidas alcoólicas em excesso, levando à sua queda fatal em outubro de 2024. Dulcie, que estava com sua filha, adquiriu um pacote de \"bebidas alcoólicas ilimitadas\" e recebeu sete bebidas em um curto período, apresentando sinais claros de embriaguez que foram ignorados pela tripulação, segundo o advogado da família. Após a queda, o navio não retornou ao local e não foram enviados barcos de resgate imediatamente, resultando em buscas realizadas por helicópteros e equipes de resgate, mas o corpo de Dulcie nunca foi encontrado.

Pique de bebidas e acidente trágico

A família de Dulcie White, que tinha 66 anos, entrou nesta semana com um processo contra a Royal Caribbean, após a idosa cair no mar no Caribe durante cruzeiro em homenagem a Taylor Swift. De acordo com o processo, a tripulação serviu muitas doses de bebida alcoólica à passageira, o que a levou a perder o equilíbrio e cair no oceano. A queda fatal ocorreu em outubro de 2024, durante viagem às Bahamas, e o corpo de Dulcie nunca foi encontrado.

Dulcie estava a bordo do Allure of the Seas com sua filha, Megan Klewin, quando se embriagou e caiu de uma varanda. De acordo com Megan, sua mãe comprou o pacote de \"bebidas alcoólicas ilimitadas\" e estava tentando aproveitar ao máximo a viagem. Dulcie teria recebido sete bebidas alcoólicas em sequência, ao longo de seis horas e oito minutos, segundo alega o processo obtido pela CBS News Miami. \"Ela estava completamente embriagada de uma forma que eu nunca tinha visto antes. Me entristece que essa seja minha última lembrança dela\", desabafou a filha. O processo acusa a tripulação de negligência, ao ignorar os \"sinais claros\" de embriaguez de Dulcie e continuar servindo bebidas a ela. A idosa começou a falar arrastado, cambalear, tinha os olhos vidrados e hálito alcoólico na frente de membros da tripulação que, por segurança, não deveriam tê-la servido mais, alegou o advogado da família, Spencer Aronfeld.

Consequências e busca sem sucesso

\"Cada um desses membros da tripulação foi negligente por continuar servindo bebidas alcoólicas a ela em seu estado de embriaguez\", disse Aronfeld na última terça-feira (28/10). Com ajuda de outro passageiro, Megan levou a mãe até a cabine das duas. Num momento de descuido da filha, Dulcie foi até a varanda e acabou caindo.

Segundo Megan, após a queda, o navio não retornou, nem barcos de resgate foram enviados imediatamente para procurar a sua mãe. Dois helicópteros e equipes da Força de Defesa Real das Bahamas e da Guarda Costeira dos EUA participaram das buscas por Dulcie.

\"Isso vai nos assombrar pelo resto de nossas vidas. Acredito que o consumo excessivo de álcool e o excesso de serviço de bebidas alcoólicas foram a causa disso\", finalizou Megan.