Novos suspeitos presos no roubo ao Louvre em Paris

Novos suspeitos presos no roubo ao Louvre em Paris

Novas prisões no caso do Roubo no Louvre

A polícia da França prendeu na noite de quarta-feira (29) outros cinco suspeitos do roubo ao Museu do Louvre, em Paris. As informações foram divulgadas pela procuradora responsável pelo caso, Laure Beccuau, na manhã desta quinta (30), durante um programa local da rádio RTL.

Joias valiosas continuam desaparecidas

Apesar das buscas e perícias realizadas, as joias avaliadas em cerca de 88 milhões de euros (R$ 545,6 milhões) seguem sem localização. As autoridades mantêm sigilo sobre as identidades dos detidos, mas um deles já estava no radar das investigações após a identificação de vestígios de DNA que o vincularam ao crime. Trata-se de um dos dois motociclistas que participaram do roubo.

Avanços nas investigações

De acordo com a imprensa francesa, a polícia conseguiu chegar aos outros quatro suspeitos, todos próximos ao motociclista que foi capturado na capital francesa. A procuradora Beccuau ressaltou que esses novos detidos podem auxiliar na elucidação de detalhes sobre a execução do crime.

Primeiros detidos e declarações

No último fim de semana, dois suspeitos já haviam sido presos e indiciados. Eles admitiram “parcialmente” a participação no roubo, que ocorreu em uma galeria do museu. Ambos permaneceram sob custódia por quase 96 horas e acabaram reconhecendo a culpabilidade, embora tenham resistido inicialmente às acusações. Com as novas prisões, o número total de detidos pelo crime chega a sete.

Durante as investigações, a procuradora destacou que um dos novos suspeitos confirmou estar presente no local do roubo, mas não esclareceu se entrou na Galeria de Apolo, de onde as joias foram levadas. As novas prisões não estão ligadas diretamente às declarações dos dois primeiros detidos, que foram descritos como criminosos de baixo escalão, segundo seus antecedentes criminais.

Os detalhes do roubo audacioso

No dia 19 de outubro, ladrões invadiram o Museu do Louvre em plena luz do dia, utilizando um guindaste para quebrar uma janela da Galeria de Apolo, onde estão localizadas as joias da antiga realeza francesa. Estima-se que ao menos quatro pessoas participaram da ação que mais parecia um filme, a qual durou cerca de sete minutos.

A investigação segue em andamento, conforme as autoridades tentam localizar os líderes do grupo e o paradeiro das joias roubadas.