RJ não vai ficar refém de criminosos, afirma prefeito

RJ não vai ficar refém de criminosos, afirma prefeito

Eduardo Paes se manifestou sobre os impactos da megaoperação contra o Comando Vermelho, deflagrada nesta terça (28)

O prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes (PSD) usou as redes sociais para informar que determinou o funcionamento normal dos órgãos municipais, nesta terça-feira (28), em meio à megaoperação de combate à facção criminosa Comando Vermelho (CV). Paes disse que segue acompanhando as movimentações da cidade pelo Centro de Operações e Resiliência (COR) da Prefeitura, onde ele gravou o vídeo: Assista: Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por iG (@portal_ig) "A minha primeira mensagem que eu gostaria de passar para vocês é de que o Rio de Janeiro não pode e não vai ficar refém de grupos criminosos que buscam espalhar medo pelas ruas da nossa cidade", declarou o prefeito. Paes disse ainda que determinou a todos os órgãos municipais que mantivessem o funcionamento normal das suas atividades e auxiliando a população em caso de necessidade. No vídeo postado por volta das 15h40, disse que os serviços do transporte BRT estavam normalizados e que os serviços da prefeitura vão permanecer abertos até o fim do expediente. "Eu vou ficar aqui no COR acompanhando todos os fatos, tomando as decisões daquilo que compete ao município para que a vida dos cariocas seja o menos impactada possível. Eu quero repetir aqui, compete ao poder público, independente do nível de governo, a tarefa é de ser implacável contra esses grupos criminosos que buscam amedrontar a população trabalhadora. Assim, a prefeitura, naquilo que lhe compete, vai continuar agindo nessa crise, com autoridade, com comando e com firmeza", concluiu.

Pelo menos 64 pessoas morreram e 81 foram presas, nesta terça, durante uma megaoperação das Polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro contra o CV nos complexos do Alemão e da Penha. A operação, que já está sendo considerada a mais letal da história do Rio, contou com cerca de 2,5 mil agentes das forças de segurança para cumprir mais de 100 mandados de prisão em uma área de 9 milhões de metros quadrados. Todos os batalhões do Rio de Janeiro estão em estado de alerta para possíveis retaliações. A cidade se encontra em estágio 2 do nivelador de risco adotado pelo Centro de Operações da Prefeitura, que representa risco de mobilidade.