Imprensa internacional repercute megaoperação contra o CV no RJ
29/10/2025, 03:30:11Imprensa internacional repercute megaoperação contra o CV no RJ
A imprensa internacional repercutiu a megaoperação contra o Comando Vermelho (CV), deflagrada nesta terça-feira (28), nos Complexo da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Até o momento, foram confirmadas 64 mortes e 81 presos na ação, que segue em andamento.
Entenda o caso: Megaoperação contra o CV no Alemão e na Penha deixa 64 mortos.
A agência Reuters destacou a proximidade da operação com a COP30. A agência de notícias Reuters destacou a proximidade da operação policial "mais mortal da história" com a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que terá início no dia 10 de novembro em Belém, no Pará. A agência também ressaltou os eventos ligados à conferência que acontecerão na próxima semana no Rio de Janeiro, como a Cúpula Global de Prefeitos C40 e o Earthshot Prize, prêmio ambiental do Príncipe William, que contará com a participação de celebridades internacionais.
O Clarín comparou o confronto entre policiais e traficantes no Rio de Janeiro a uma verdadeira zona de guerra. O jornal argentino Clarín comparou o confronto entre policiais e traficantes no Rio de Janeiro a uma verdadeira zona de guerra. Foram compilados vídeos que circulam nas redes sociais e fotografias que mostram carros queimados, cenas de tiroteios, ataques com drones e dezenas de suspeitos rendidos pela polícia.
O The Guardian classificou a operação contra o Comando Vermelho no Rio como o pior dia de violência no Rio durante operações policiais em favelas. O The Guardian definiu a operação como "o pior dia de violência no Rio durante operações policiais em favelas". O jornal britânico ressaltou a proximidade dos complexos do Alemão e da Penha do Aeroporto Internacional Galeão e destacou que, com a continuidade dos confrontos, o número de mortos ainda deve aumentar.
A Al Jazeera informou que a "Operação Contenção" nas favelas do Alemão e da Penha resultou em 64 mortos, incluindo quatro policiais. A rede de televisão estatal destacou que o Brasil ocupa o segundo lugar no mundo no consumo bruto de cocaína e afirmou que operações policiais contra organizações criminosas não são incomuns nas favelas brasileiras, e muitas acabam sendo letais.