Dois homens presos por roubo no Museu do Louvre

Dois homens presos por roubo no Museu do Louvre

Dois homens suspeitos de roubo no Museu do Louvre são presos

Dois suspeitos de participar do ousado roubo das joias da coroa da França, ocorrido em plena luz do dia no Museu do Louvre, foram presos neste sábado (25) nos arredores de Paris, capital francesa. A informação foi confirmada neste domingo (26) pela Promotoria de Paris.

Segundo o jornal Le Parisien, que revelou o caso, os suspeitos são dois homens de cerca de 30 anos e oriundos do subúrbio de Seine-Saint-Denis. Eles já seriam conhecidos da polícia francesa.

Um deles foi detido no aeroporto Charles de Gaulle, pouco antes de embarcar em um voo para a Argélia, informou o jornal. Eles são suspeitos de integrar o grupo de quatro criminosos que invadiram e roubaram um dos museus mais famosos do mundo.

O roubo das joias

O colar do conjunto de joias da rainha Maria Amélia da França e da rainha Hortense está entre as peças roubadas. Em 19 de outubro, em plena luz do dia, criminosos usaram um guindaste para quebrar uma janela do andar superior do museu e acessar a sala onde estavam expostas joias da coroa francesa. Eles fugiram em motocicletas levando oito peças avaliadas em cerca de US$ 102 milhões (aproximadamente R$ 590 milhões), segundo a agência Reuters. Para especialistas, alguns dos objetos têm valores imensuráveis.

O furto repercutiu no mundo e provocou forte reação na França, vista por muitos como um episódio humilhante para o país.

A investigação

A promotora responsável pelo caso, Laure Beccuau, não informou o número exato de pessoas presas nem deu detalhes sobre o perfil dos suspeitos. Em nota, ela criticou o vazamento das informações à imprensa, afirmando que a divulgação "pode atrapalhar o trabalho dos cerca de 100 investigadores mobilizados na busca pelas joias roubadas e pelos responsáveis".

Ação de quadrilha

O Le Parisien afirma que os investigadores tentam descobrir se o roubo das joias foi planejado por criminosos comuns, que pretendiam um lucro financeiro a curto prazo, ou por uma rede especializada em tráfico de arte. Segundo a promotoria, mais de 150 vestígios foram coletados na cena do crime.

As câmeras registraram várias imagens dos ladrões, que deixaram para trás um colete, um capacete e outros objetos. Um dos capacetes continha fios de cabelo de um dos assaltantes. O grupo também não conseguiu incendiar o guindaste e o caminhão usados para acessar a galeria do museu, que foram achados abandonados. As investigações indicam ainda que o equipamento foi roubado dias antes do crime, na cidade de Louvres, durante uma falsa negociação em um site de vendas online.