Lula destaca 2026 como ano sagrado para conversas com evangélicos

Lula destaca 2026 como ano sagrado para conversas com evangélicos

Contexto da Afirmação de Lula

O presidente Lula (PT), em um discurso durante o 16º Congresso do PC do B, enfatizou que 2026 será um ano sagrado. Ele destacou a importância de a esquerda saber dialogar com diferentes setores da sociedade, especialmente os evangélicos. "Evangélico não é contra nós, nós é que não sabemos falar com eles. O erro está na gente, não está neles. [...] Nós nos distanciamos do povo", afirmou Lula.

O Chamado para a Reconstrução da Democracia

Em seu discurso, Lula reiterou que o desafio da reconstrução da democracia envolve tornar a mensagem da esquerda mais acessível. "Nossa linguagem e nosso discurso estão muito distantes do nível de compreensão de milhões de pessoas que gostariam de nos escutar. [...] Nosso desafio é convencer os outros, que ainda não são nossos, a vir com a gente", ressaltou o presidente.

A Crítica à Comunicação da Esquerda

Lula criticou a forma como a mensagem progressista é comunicada, observando que muitas vezes as conversas se restringem a ativistas e não alcançam a população em geral. "A gente se esquece de falar para milhões de pessoas que não são organizadas e muitas vezes até gostariam de participar, mas nem são convidadas", disse.

Relembrando o Passado Político

O presidente também fez referência ao ex-presidente Jair Bolsonaro, chamando-o de "figura politicamente grotesca". Além disso, criticou o atual Congresso e mencionou os resultados das eleições, afirmando que eles deveriam refletir também nas eleições para deputados.

Alianças e Desafios Futuros

Durante o congresso, Lula estava ao lado da ministra e presidente do PC do B, Luciana Santos. A aliança entre o PC do B, o PT e o PV foi reforçada, com Luciana reiterando a necessidade de isolar a extrema direita. "A palavra de ordem no nosso partido é frente ampla e isolar a extrema direita no nosso país", afirmou.

Os Perigos da Interferência Estrangeira

Luciana também criticou as ingerências dos EUA na Venezuela. "Estamos sob ataque de um país que se julga dono do mundo", destacou, em um pronunciamento sobre as tensões no Caribe e o clima de guerra na região.

Conclusão e Chamado à Ação

Lula e seus aliados, como Edinho Silva, enfatizaram a importância de formar um amplo campo de alianças com as forças democráticas para combater o fascismo no Brasil. Para os leitores, é essencial acompanhar de perto essas discussões e refletir sobre o futuro político do país. Vamos ajudar a propagar o diálogo e as propostas de inclusão social.