Vereador Adrilles Jorge é investigado por rachadinha em gabinete

Vereador é alvo de investigação

O vereador paulistano Adrilles Jorge (União Brasil) está sob investigação do Ministério Público, acusado de participar de um esquema de "rachadinha". Essa prática, considerada ilegal, envolve a obrigatoriedade de funcionários de gabinetes devolverem parte de seus salários ao parlamentar. Segundo informações, dois funcionários foram pressionados a repassar parte de seus vencimentos, embora os depósitos não tenham sido efetivados.

Acusações e defesa

Em um vídeo divulgado em uma rede social na segunda-feira (13), Adrilles se defendeu das acusações, afirmando ser vítima de vingança por parte de dois assessores que foram exonerados por questões éticas. Ele destacou que a investigação está sendo mantida em sigilo, e que a Promotoria está apurando uma conta bancária associada a um laranja, que seria utilizada para esses depósitos.

Detalhes da investigação

O chefe de gabinete de Adrilles, Célio Adriano Rodrigues, é um tenente aposentado do Exército, que também ocupou funções de assistente parlamentar na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Ele foi o responsável por abordar os funcionários sobre essa devolução salarial. Recentemente, foi exonerado do cargo no dia 8 e, em depoimento à Promotoria de Patrimônio Público, os ex-funcionários relataram que foram solicitados a repassar R$ 1.500 de seus salários em função da compra de um aparelho de ar condicionado para o gabinete.

O vereador afirmou: "Agora esses dois, por vingança, me acusam por duas prestações de ar condicionado de R$ 1.500 não cobertas pela Câmara pagas voluntariamente por um funcionário." Ele também alegou que os ex-assessores usaram seu nome e senha em redes sociais para obter vantagens pessoais. Todos os detalhes sobre a investigação ainda estão em andamento.