Moraes autoriza atendimento médico de Bolsonaro em casa

Moraes autoriza atendimento médico de Bolsonaro em casa

Moraes autoriza atendimento médico de Bolsonaro em casa

Desde agosto deste ano, Bolsonaro cumpre prisão domiciliar; defesa alegou que ex-presidente apresentou agravamento nas crises de soluços.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta segunda-feira (13) o ex-presidente Jair Bolsonaro a receber atendimento médico em casa. A decisão foi proferida após os advogados afirmarem que o ex-presidente apresentou agravamento nas crises de soluços nas últimas horas e precisa receber atendimento médico. Desde agosto deste ano, Bolsonaro cumpre prisão domiciliar.

Moraes afirmou que, a partir de agora, a médica Marina Grazziotin Pasolini, indicada pela defesa, poderá realizar o atendimento ao ex-presidente, sem necessidade de autorização prévia do STF. O ministro também ressaltou que Bolsonaro está autorizado a ser encaminhado para atendimento de urgência no hospital, devendo enviar a comprovação de atendimento no prazo de 24 horas. No mês passado, Bolsonaro apresentou mal-estar, pré-síncope, vômitos com queda da pressão arterial e precisou ser internado no Hospital DF Star, em Brasília.

Sobre a prisão

Desde o dia 4 de agosto, Bolsonaro cumpre prisão domiciliar por determinação do ministro. A medida cautelar foi determinada no inquérito no qual o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, e o próprio Bolsonaro foram investigados por atuarem junto ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo, entre elas, o cancelamento de vistos e a aplicação da Lei Magnitsky.

No mês passado, a Primeira Turma do STF condenou Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão na ação penal da trama golpista. Moraes cita risco de fuga de Bolsonaro e nega pedido para revogar prisão domiciliar. O ministro do STF justificou a manutenção pela "garantia da ordem pública e a necessidade de assegurar a integral aplicação da lei penal".