Jacozinho do CSA revela que não tem foto de infância

Jacozinho, um ídolo sem registros de infância

No dia das crianças, o ge solicitou a Jacozinho, um dos maiores ídolos do futebol brasileiro, uma foto de sua infância. A resposta do ex-jogador revelou uma realidade triste: ele não possui nenhuma imagem dessa fase da vida. Segundo ele, a única fotografia antiga que possui é de quando tinha 14 anos, vestindo a camisa do Vasco de Sergipe.

Infelizmente, devido às dificuldades financeiras da época, não havia registros fotográficos de sua infância. "Não tenho foto. Essa, com 14 anos, no Vasco de Sergipe, é a mais antiga. Eu fui criado por meus avós. Nem conheci minha mãe, ela morreu no meu parto", contou o ídolo alagoano.

As memórias de um grande jogador

Apesar da falta de fotografias, Jacozinho guarda boas lembranças de sua infância em Gararu, interior de Sergipe. Ele afirma que foi bem criado: "Quando a pessoa é criada pelos avós, é mimado, faz de tudo e eles passam a mão na cabeça". Foi nesse ambiente que ele começou a se interessar pelo futebol e sonhar em se tornar jogador.

Com apenas 14 anos, Jacozinho chegou a Alagoas e, com seu talento, conquistou a torcida do CSA, ganhando destaque no cenário nacional. Sua carreira decolou de forma impressionante, a ponto de ser lembrado até na festa de retorno de Zico ao Flamengo, em 1985.

A vida e a fama no futebol

Embora tenha alcançado a fama rapidamente, Jacozinho admite que sua vida tomou um rumo desregrado: "Cresci e vim aqui pro CSA, me tornei famoso e aí minha vida virou de cabeça pra baixo porque eu só queria bebida, boêmia, mulherada". Porém, a figura do repórter Márcio Canuto foi crucial em sua trajetória, fornecendo conselhos que o ajudaram a se estabilizar tanto na vida pessoal quanto profissional.

Aos 69 anos, Jacozinho agora pode se orgulhar de ter deixado a marca de seus pés no Hall da Fama do Estádio Rei Pelé, uma homenagem a sua trajetória e contribuição ao futebol alagoano.

Considerações finais

A história de Jacozinho é um lembrete poderoso de como o futebol pode mudar vidas e de que, mesmo sem registros fotográficos, as memórias e experiências vividas são inestimáveis.