Israel e Hamas firmam acordo para libertação de reféns

Introdução ao Acordo de Cessar-Fogo

Israel aprovou um acordo com o Hamas nesta quinta-feira (9) para iniciar a primeira fase do plano de paz em Gaza, concordando com a troca de reféns israelenses e prisioneiros palestinos em até 72 horas. Este acordo marca um passo significativo em direção ao cessar-fogo, proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Detalhes do Acordo

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou em sua rede social X: "O governo aprovou o plano para a libertação de todos os reféns — os vivos e os mortos". Essa declaração celebra um momento de esperança tanto para israelenses quanto para palestinos, que comemoraram o anúncio como um avanço para encerrar os dois anos de conflito que resultaram na morte de mais de 67 mil palestinos.

Condições e Implicações

O Hamas declarou oficialmente o término da guerra com Israel após negociações com a mediação dos Estados Unidos, Catar, Egito e Turquia. Antes da aprovação, o plano foi submetido ao Conselho de Segurança de Israel.

A imprensa israelense destacou que dois membros da extrema direita que fazem parte do governo de Netanyahu, Itamar Ben-Gvir e Bezalel Smotrich, votaram contra o acordo. Ben-Gvir afirmou que seu partido derrubaria o governo caso o Hamas não fosse totalmente desmantelado.

Aguardo pela Libertação dos Reféns

Familiares dos reféns capturados durante os ataques iniciais do conflito, em outubro de 2023, aguardam ansiosamente a conclusão do acordo. Estima-se que cerca de 20 reféns israelenses ainda estejam vivos, enquanto 26 teriam falecido, e o destino de ao menos dois deles permanece desconhecido.

Próximos Passos e Cessar-Fogo

O Hamas indicou que a recuperação dos corpos dos mortos pode levar mais tempo do que a libertação dos que estão vivos. Um porta-voz do governo israelense afirmou que o cessar-fogo começará 24 horas após a aprovação do acordo, e os reféns em Gaza devem ser libertados em até 72 horas a partir desse momento.

Compromissos Médios e Humanitários

De acordo com o acordo, os combates devem cessar, Israel se retirará parcialmente de Gaza e o Hamas libertará todos os reféns restantes em troca de centenas de prisioneiros palestinos detidos por Israel. Além disso, frotas de caminhões que transportam alimentos e assistência médica serão autorizadas a entrar em Gaza para ajudar civis em necessidade, após a destruição generalizada de áreas habitacionais.

Conclusão

O plano de paz, apresentado no final de setembro por Donald Trump, representa um momento crítico na busca por estabilidade na região. A implementação deste acordo poderá definir o futuro das relações entre Israel e Palestina.