Casos de intoxicação por metanol em São Paulo
01/10/2025, 18:34:50Introdução à crise de intoxicação por metanol
Recentemente, foram confirmadas as mortes de cinco pessoas em São Paulo relacionadas a bebidas adulteradas. O governo paulista anunciou que, até o momento, uma das mortes foi comprovadamente causada pelo consumo de bebida alcoólica contendo metanol, enquanto as outras quatro estão sob investigação. Essa situação alarmante levanta questões importantes acerca da segurança dos consumidores e das práticas de fiscalização.
Detalhes dos casos confirmados e suspeitos
Na última terça-feira, o estado de São Paulo confirmou que, além da morte já comprovada, existem outros 22 casos envolvendo a crise de intoxicação. Destes, sete já foram confirmados, enquanto 15 permanecem em apuração. A principal suspeita recai sobre a adulteração de bebidas alcoólicas, especificamente gin e vodca, com a adição do metanol, um componente altamente tóxico.
Ações do Ministério da Saúde
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, emitiu uma diretriz para que todos os profissionais de saúde do Brasil notifiquem imediatamente ao Centro Nacional de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) qualquer suspeita de intoxicação relacionada ao metanol. Essa medida visa conter a disseminação do problema e proteger a saúde pública.
Perfil das vítimas
Fatalidades e internações
A primeira vítima confirmada por intoxicação de metanol devido a bebida adulterada foi Marcelo Macedo Lombardi, de 45 anos. Ele faleceu no último domingo em São Bernardo do Campo. Relatos indicam que ele teria consumido tragicamente uma bebida afetada em um bar, apresentando sintomas como mal-estar e problemas de visão antes de colapsar.
Outra vítima, Rafael dos Anjos Martins Silva, de 26 anos, está em coma desde o início de setembro. Ele teria consumido uma grande quantidade de gin de um dos estabelecimentos sob investigação, apresentando sintomas severos que resultaram em sua internação. O jovem não é o único; várias outras pessoas relataram sintomas semelhantes após consumir bebidas adquiridas em locais suspeitos, levando a uma série de internações médicas.
Outras possíveis vítimas
Outros casos preocupantes foram relatados, como o de Radharani Domingos, de 43 anos, que permanece internada em estado crítico após consumir vodca em um bar sofisticado em São Paulo. Wesley Neves Pereira, de 31 anos, também está internado após ingerir uísque em uma localidade semelhante. Estes casos ressaltam a gravidade da situação e a necessidade urgente de soluções para prevenir novas intoxicações.
Considerações finais
A intoxicação por metanol é um problema sério que demanda atenção e ação imediata das autoridades. O reconhecimento dos sintomas, a responsabilidade em informar as autoridades competentes e a conscientização sobre os riscos associados ao consumo de bebidas adulteradas são essenciais. Fortalecer a fiscalização nos estabelecimentos e a conscientização da população são passos fundamentais para garantir a segurança daqueles que consomem bebidas alcoólicas.
Atenção: Se você suspeitar de que foi vítima de intoxicação ou presenciar alguém com sintomas, busque ajuda médica imediatamente. A saúde deve sempre vir em primeiro lugar.