Eduardo Bolsonaro critica projeto de lei da anistia

Eduardo Bolsonaro critica projeto de lei da anistia

Eduardo Bolsonaro usa carta de Trump para criticar projeto de lei da anistia

Eduardo Bolsonaro usou a carta de Donald Trump em defesa de Jair Bolsonaro para criticar a Justiça brasileira e reforçar seu apoio à anistia, afirmando que a redução de penas dos condenados pelo 8 de janeiro não é suficiente para encerrar o que chamou de perseguição.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) utilizou as redes sociais nesta segunda-feira, 29, para comentar a carta do presidente americano Donald Trump, aproveitando a ocasião para criticar o projeto de lei da anistia. Segundo ele, a proposta de anistia, que acabou se transformando em uma dosimetria para reduzir as penas dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, não seria suficiente para encerrar o que classificou como uma "perseguição".
No X (antigo Twitter), Eduardo Bolsonaro, que está morando nos Estados Unidos desde fevereiro deste ano, usou a carta enviada por Trump ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para criticar a Justiça brasileira. Ele contestou a condenação do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, sentenciado a 27 anos e 3 meses de prisão por liderar uma organização criminosa e tentar abolir o Estado Democrático de Direito após o resultado das eleições de 2022.
O documento datado de 9 de julho de 2025, Trump elogiou Jair Bolsonaro, chamando-o de líder "altamente respeitado" e criticou as acusações contra o ex-presidente, classificando o julgamento no STF como uma "caça às bruxas". Trump também pediu a suspensão imediata do processo judicial e considerou o caso uma "vergonha internacional".
Usando esse argumento, Eduardo afirmou: "Este é o principal motivo que atrai a atenção dos EUA para o Brasil, daí decorrem também diversos outros fatores. A dosimetria, destaque-se, não conserta essa perseguição; a anistia, sim", escreveu o deputado.
Eduardo Bolsonaro semeia bases para 2026 e projeta bolsonarismo mais ideológico.
Desde fevereiro nos EUA, caminhando para ter o mandato de deputado federal cassado pela Câmara, ele busca se projetar como líder de um braço mais ideológico do bolsonarismo, com um discurso que rejeita acordos e dispensa alianças políticas com o centrão.