Intensa ofensiva russa com drones e mísseis em Kiev

Intensa ofensiva russa com drones e mísseis em Kiev

A ofensiva russa em Kiev

A Rússia lançou mais de 600 drones e mísseis contra a Ucrânia entre a noite de sábado (27) e a manhã deste domingo (28), marcando uma das maiores ofensivas desde o início do conflito. De acordo com as autoridades locais, ao menos quatro pessoas, incluindo uma menina de apenas 12 anos, perderam a vida em Kiev, enquanto dezenas ficaram feridas. A Força Aérea da Ucrânia relatou que Moscou disparou 595 drones e 48 mísseis, dos quais dois eram balísticos e o restante, de cruzeiro.

As defesas aéreas da Ucrânia conseguiram interceptar 568 drones e 43 mísseis, entretanto, vários alvos civis foram atingidos, incluindo prédios residenciais, um centro médico e uma escola infantil na capital, conforme reportado pelas agências Reuters e AFP.

Reações ao ataque

Em meio a essa situação caótica, o presidente Volodymyr Zelensky usou as redes sociais para dar conta de que o Instituto de Cardiologia de Kiev também foi alvo dos ataques, ferindo pacientes internados. Segundo informações do exército ucraniano, esse evento se configura como o terceiro maior ataque registrado desde o começo da guerra em 2022. Além disso, autoridades informaram que 42 pessoas ficaram feridas em Kiev e em sua região, enquanto 31 pessoas foram feridas em Zaporizhzhia, no sul do país.

Incêndios aconteceram em diversas cidades, e as autoridades recomendam que os moradores permaneçam em locais seguros até que os drones sejam totalmente neutralizados.

Resposta internacional

Em resposta a este aumento de hostilidades, a Polônia decidiu enviar caças para proteger seu espaço aéreo, especialmente após relatos de incursões de drones russos próximas à fronteira. O exército polonês afirmou em um comunicado que as medidas são preventivas e visam proteger os cidadãos.

Zelensky descreveu o ataque como um "ataque vil" por parte da Rússia, destacando que ocorreu logo após a semana da Assembleia Geral da ONU. Ele também mencionou que a Ucrânia recebeu sistemas de defesa antimísseis Patriot e aguarda novas baterias da Alemanha ainda este ano. "Putin deve saber que cada ataque desse tipo o aproxima de ter ativos russos usados para defender a Ucrânia", declarou o ministro das Relações Exteriores, Andriy Sybiha.

Conclusão

Este episódio revela a gravidade da situação e a continuidade dos ataques, gerando preocupação e exigindo atenção internacional para a crise humanitária na região. O que você acha sobre essas ações e como a comunidade internacional deve responder a elas? Deixe seu comentário abaixo e não se esqueça de acompanhar nosso blog para mais atualizações sobre o conflito!