O ranger de dentes de quem percebeu está errado, e muda errando ainda mais

Na política, agentes derrotados nas urnas tentam recuperar espaços que a decisão popular lhes negou. E, nessa ânsia de retorno, entregam veículos de comunicação em mãos erradas, que transformam o passado de supostos “êxitos” em uma caminhada fúnebre nos anos subsequentes.
Assim seguem os que, em fim de carreira, insistem em não aceitar o veredito do povo.

Jornais e emissoras de rádio voltados exclusivamente para a política deveriam ser conduzidos por quem tem expertise e leitura de tempo e espaço, a fim de transformar em editorias sólidas as histórias dos seus mantenedores. Mas, sem mandatos, muitos recorrem apenas às lembranças de um passado já rejeitado, tentando voltar à terra firme em meio ao mar revolto de uma população que não os quer mais no comando de suas vidas.

É a regra máxima da política: o que é do povo, a ele retorna. Nem que seja pelas más decisões de quem, no poder, dilapida recursos e tenta devolvê-los em forma de “ajudas” ou compra de votos.

Os que insistem em ressuscitar nomes rejeitados pelas urnas, promovendo campanhas agressivas contra famílias que já não aceitam esse tipo de clã político, apenas aceleram o afundamento de quem mente, inventa e alimenta a pocilga servida em programas diários.

Quem não sabe rezar, xinga a Deus.