Paulinho pressiona PT sobre isenção do IR e redução de penas

Paulinho pressiona PT sobre isenção do IR e redução de penas

Pressão sobre o PT e Impasse no IR


O deputado do Solidariedade-SP, Paulinho da Força, declarou que o apoio do PT é crucial para a votação do texto de anistia. Ele alertou que se o projeto não for aprovado, a votação da isenção do Imposto de Renda ficará comprometida.

Detalhes da Proposta


Na quarta-feira (24), Paulinho afirmou que a proposta de redução de penas para condenados por ataques golpistas deve ser votada na próxima terça-feira (30). Ele ressaltou que, sem essa votação, o projeto para aumentar a isenção do IR, previsto para o dia 1º de outubro, também poderá ser inviabilizado.

Prioridades do Governo


O aumento da isenção do IR, que beneficia aqueles que ganham até R$ 5.000, é uma prioridade do governo Lula (PT). Contudo, alguns deputados do partido enxergaram a declaração de Paulinho como uma forma de chantagem, pois não estão dispostos a apoiar a redução das penas.

Perspectivas de Votação


O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), confirmou que o projeto de isenção será votado na data prevista. Paulinho comentou que se reunirá com Motta para definir o calendário de votação de sua proposta de redução de penas. Embora busque apoio, atualmente, sua proposta não conta com o respaldo do PL nem do PT.

Reuniões e Agenda


Paulinho tem promovido diversas reuniões com diferentes partidos na Câmara para tentar obter a maioria necessária para validar sua proposta. Até agora, ele se reuniu com as bancadas de PL, MDB, Republicanos, Solidariedade e PT, dentre outros. O líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), fez questão de reafirmar a posição do partido contra a anistia e a mudanças nas penas, destacando que a pressão sobre o PT não resultará em mudanças de postura.

Comentários do Líder Petista


Lindbergh disse: "Vai ter um movimento claro de dizer para a gente que ou a gente cede em relação à revisão de penas ou não vota Imposto de Renda. Mas essa reunião foi muito importante, porque ele percebeu que a bancada está unificada contra a redução de penas."