João Campos lidera disputa pelo Governo de Pernambuco com vantagem

João Campos lidera disputa pelo Governo de Pernambuco com vantagem

Pesquisa Real Time Big Data revela cenários eleitorais

A mais recente pesquisa Real Time Big Data sobre a disputa eleitoral em Pernambuco, realizada entre os dias 20 e 22 de setembro de 2025, revela cenários consolidados para governador e senador, além de medir índices de aprovação do governo estadual e a percepção do eleitorado sobre os principais nomes da política local.

João Campos lidera disputa pelo Governo de Pernambuco

No primeiro cenário estimulado, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), aparece com 59% das intenções de voto, seguido pela governadora Raquel Lyra (PSD), com 24%. Em posições mais distantes, surgem Gilson Machado (PL) com 5%, Ivan Moraes (PSOL) e Eduardo Moura (Novo), ambos com 3%. Votos nulos ou brancos somam 4%, enquanto 2% não souberam responder.

Num segundo cenário, em confronto direto entre os dois principais nomes, João Campos amplia sua vantagem: 63% contra 27% de Raquel Lyra.

Na rejeição, o candidato com maior índice é Gilson Machado (PL), citado por 55% dos eleitores como opção em quem não votariam. Raquel Lyra tem 48% de rejeição, João Campos 28%, Ivan Moraes também 28%, e Eduardo Moura 20%.

Senado apresenta disputa equilibrada

A corrida pelo Senado aparece fragmentada e sem um favorito isolado. No cenário com seis candidatos, os nomes mais competitivos são:

  • Humberto Costa (PT) – 22%
  • Silvio Costa Filho (Republicanos) – 17%
  • Anderson Ferreira (PL) – 15%
  • Fernando Dueire (MDB) – 9%
  • Jô Cavalcanti (PSOL) – 4%

Em outros cenários testados, Humberto Costa mantém liderança, variando entre 19% e 21%, enquanto Silvio Costa Filho, Anderson Ferreira, Eduardo da Fonte e Miguel Coelho aparecem em disputa direta pelo segundo lugar, todos na faixa de 14% a 18%.

Aprovação do governo Raquel Lyra

A pesquisa também mediu a avaliação da gestão da governadora Raquel Lyra (PSD). O resultado mostra um estado dividido: 48% aprovam e 48% desaprovam a administração, com 4% sem opinião.

Na escala de avaliação, 25% consideram o governo ótimo ou bom, 43% regular e 29% ruim ou péssimo.

Votabilidade: potencial de crescimento e rejeição

A pesquisa mediu não apenas a intenção de voto, mas também a disposição do eleitorado em considerar cada candidato.

  • João Campos (PSB): 33% votariam com certeza, 34% poderiam votar, 28% não votariam e 5% não conhecem suficiente para opinar.
  • Raquel Lyra (PSD): 16% votariam com certeza, 29% poderiam votar, 48% não votariam e 7% não conhecem suficiente.
  • Gilson Machado (PL): 3% votariam com certeza, 16% poderiam votar, 55% não votariam e 26% não conhecem suficiente.
  • Ivan Moraes (PSOL): 1% votaria com certeza, 13% poderiam votar, 28% não votariam e 58% não conhecem suficiente.
  • Eduardo Moura (Novo): 1% votaria com certeza, 20% poderiam votar, 20% não votariam e 59% não conhecem suficiente.

Os dados reforçam que João Campos combina alto índice de voto consolidado (33%) com baixo nível de rejeição (28%), o que o coloca em vantagem competitiva. Já Raquel Lyra enfrenta um desafio maior: embora tenha potencial de crescimento (29% poderiam votar), registra rejeição elevada (48%). Entre os demais, Gilson Machado mostra rejeição majoritária, enquanto Ivan Moraes e Eduardo Moura ainda são pouco conhecidos pelo eleitorado.