2026 pode sim ter a marca do Ex! Temer ligado diretamente à direita.

A sombra de Michel Temer pode reaparecer em 2026 como articulador da direita e influência decisiva nos bastidores do poder.”

2026 pode sim ter a marca do Ex! Temer ligado diretamente à direita.

O cenário político brasileiro caminha para 2026 em meio às incertezas, rupturas e rearranjos. Entre nomes que surgem e outros que tentam se reinventar, um personagem que parecia já ter encerrado sua trajetória institucional pode voltar ao centro do debate: Michel Temer.

A figura do “Ex” – ex-presidente, ex-vice, ex-articulador de bastidores – nunca desapareceu por completo. Temer se mantém presente como sombra discreta, mas ativa, nos corredores de Brasília, sobretudo nos movimentos da direita que busca unidade e lastro institucional. Sua ligação com setores conservadores é evidente e sempre foi explícita: articulação parlamentar, defesa de reformas impopulares e habilidade para transformar crises em oportunidades.

Em 2026, a direita tende a buscar uma narrativa de estabilidade e experiência. Nesse tabuleiro, Temer pode ser resgatado como referência, não necessariamente para disputar eleição, mas para endossar candidaturas, aconselhar partidos e costurar alianças. Afinal, quem conhece os bastidores como ele?

Há quem diga que Temer é um nome desgastado, preso à imagem de governo impopular. Porém, a política brasileira já mostrou inúmeras vezes sua capacidade de reciclar personagens. A própria direita, diante de uma disputa fragmentada e do risco de derrota, pode enxergar no “Ex” um ponto de convergência.

O fato é que 2026 pode carregar a marca de Michel Temer. Não pela força de votos diretos, mas pelo peso que carrega no subtexto da política: a articulação, o compasso frio, a capacidade de estar presente sem precisar aparecer. Temer pode não voltar como protagonista, mas sua sombra pode pairar sobre o palco da direita, influenciando alianças, movimentos e discursos.

Seja como avalista, conselheiro ou padrinho discreto, o “Ex” continua sendo peça no xadrez político. E 2026 pode muito bem ser lembrado como o ano em que Michel Temer, ligado diretamente à direita, reapareceu como influência silenciosa – mas decisiva.

Creditos: Professor Raul Rodrigues