Alckmin descarta dificuldades nas negociações com os EUA

Alckmin descarta dificuldades nas negociações com os EUA

Alckmin e as Relações Comerciais com os EUA

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, negou a possibilidade de o Brasil ter dificuldades nas negociações comerciais com os Estados Unidos em decorrência da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em suas declarações, Alckmin enfatizou que não existe relação entre decisões do Poder Judiciário e política regulatória.

"Entendo que não, porque não há nenhuma relação entre decisão do Poder Judiciário e política regulatória. Imposto de importação é política regulatória", afirmou.

Crescimento nas Exportações e Tarifas

Alckmin destacou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem orientado o diálogo e as negociações de forma contínua. Ele ressaltou que não há justificativa para um aumento das tarifas, dado que a maioria dos produtos exportados pelos EUA para o Brasil já entra com tarifa zero.

"Nós estamos permanentemente trabalhando, porque não há justificativa para o tarifaço. Dos dez produtos que os EUA mais exportam para nós, oito têm tarifa zero. E a tarifa média para entrar no Brasil é 2,7%", explicou.

Superávit Comercial e Futuras Ações

O vice-presidente chamou atenção para o superávit comercial que os EUA têm com o Brasil, mencionando um crescimento de 12% nas exportações americanas para o Brasil neste ano. "Vamos trabalhar para reduzir impostos ao Brasil", declarou.

Aumento nas Vendas de Automóveis Sustentáveis

Durante sua visita à concessionária V12 da Volkswagen em Brasília, Alckmin também abordou o tema dos automóveis sustentáveis, informando um aumento de 26,1% nas vendas desse tipo de veículo entre 11 de julho e 11 de setembro. Ele concluiu afirmando que "quando reduz o imposto, vende mais".

Com essas declarações, Alckmin busca reafirmar a solidez das relações comerciais entre Brasil e EUA, desassociando quaisquer repercussões legais da condenação de Bolsonaro nas negociações bilaterais.