PM aposentado preso por suspeita de estupro em Maceió

PM aposentado preso por suspeita de estupro em Maceió

Resumo do caso

Um policial militar aposentado foi preso no bairro do Jacintinho, em Maceió, sob suspeita de estupro de vulnerável após denúncias de que teria tocado nos seios de uma menina de 10 anos. Segundo o boletim de ocorrência, o sargento reformado, que é conhecido da família da vítima, teria oferecido R$ 5 para que a criança não contasse o ocorrido.

O que diz o boletim de ocorrência

De acordo com o registro policial, a mãe da menina acionou a equipe depois que a filha chegou em casa chorando e abalada. O relato aponta que o homem teria, sob pretexto de um abraço, colocado a mão por baixo da roupa da criança e tocado os seios. Diante do relato, a guarnição conduziu as partes à Central de Flagrantes, onde foi lavrado o procedimento por estupro de vulnerável.

Linha do tempo dos fatos

  • Ocorrência: relato de importunação sexual contra menor de 10 anos no Jacintinho.
  • Abordagem: equipe da Companhia de Choque foi acionada por populares e ouviu a mãe e a criança.
  • Identificação: o suspeito se apresentou como sargento da reserva da PM.
  • Testemunha: outra menor confirmou que o homem teria abraçado e tocado nos seios da vítima.
  • Medidas: o sargento foi conduzido ao Presídio Militar e passou por audiência de custódia, sendo liberado posteriormente; a Polícia Civil segue investigando.

Depoimentos e relatos

A mãe da criança relatou que o ato ocorreu quando a filha foi chamada pelo homem e, mesmo resistindo, foi puxada pelo braço. Ela descreveu a situação que deixou a pequena em estado de choque. Em entrevista à TV Gazeta, a mãe afirmou: "Ele chamou a minha filha. [Ela] não queria abraçar ele porque ele estava embriagado. Só que ele puxou a minha filha pelo braço à força, entendeu? E se escondeu, se virou e colocou a mão dentro da roupa da minha filha. Ninguém vai adivinhar que ele iria fazer um negócio desse, porque ele é conhecido há muito tempo".

Posicionamento da Polícia Militar

Em nota, a Polícia Militar informou que a guarnição foi acionada e se deslocou até o endereço do suspeito após o relato. O homem negou as acusações, mas testemunhas relataram que ele teria abraçado e apalpado a vítima. Conforme comunicado, foram adotados os procedimentos iniciais e o sargento foi levado ao Presídio Militar, ficando sob a custódia do diretor da unidade até os trâmites legais.

Procedimentos legais em curso

O caso é tratado como estupro de vulnerável, tipo penal que prevê punição rigorosa quando a vítima é menor de 14 anos. Após a lavratura do flagrante, o suspeito passou por audiência de custódia e foi liberado, mas a investigação criminal continua sob responsabilidade da Polícia Civil. As apurações devem incluir oitivas de testemunhas, análise de possíveis provas e busca por registros que corroborem os relatos da família.

Impacto e contexto

Casos envolvendo agentes públicos, mesmo aposentados, costumam abalar a confiança da comunidade, principalmente quando o suspeito é conhecido da família. A possibilidade de haver tentativa de silenciar a vítima — como a oferta de dinheiro mencionada no boletim de ocorrência — traz à tona a importância de medidas de proteção imediata à criança e de apoio psicológico e jurídico às famílias.

Recomendações e prevenção

  • Registro imediato: denunciantes devem procurar a polícia e registrar boletim de ocorrência o quanto antes.
  • Proteção à vítima: garantir atendimento médico e psicológico para a criança e apoio às famílias.
  • Acompanhamento jurídico: buscar orientação para garantir que os direitos da vítima sejam preservados durante a investigação.
  • Conscientização: discutir sinais de abuso e ensinar crianças a procurar um adulto de confiança.

O que esperar das investigações

A Polícia Civil continuará as investigações para apurar a dinâmica dos fatos e reunir provas que possam fundamentar uma ação penal. Dependendo do resultado das diligências, promotores poderão oferecer denúncia, o que levaria o caso ao Judiciário. Enquanto isso, é fundamental que as autoridades assegurem o sigilo e a proteção necessários para a criança envolvida.

Conclusão

O caso no Jacintinho reforça a necessidade de atenção redobrada quando se trata de proteção infantil e responsabilização de suspeitos, independentemente de sua condição social ou profissional. A família da vítima tem buscado apoio e a investigação segue em andamento.

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