Golpista preso em Maceió por comprovantes falsos de Pix
08/09/2025, 15:31:50Golpe do comprovante falso: como funcionava o esquema em Maceió
Um homem foi detido em Maceió suspeito de aplicar uma série de golpes usando comprovantes falsos de Pix. Segundo as investigações, o método utilizado pelo suspeito era simples e ao mesmo tempo eficaz contra lojas que aceitavam pagamentos por transferência. Na prática, ele enviava um comprovante forjado por WhatsApp e, na realidade, depositava apenas R$ 0,01 na conta da vítima.
O passo a passo do golpe
A fraude tinha etapas bem definidas. Primeiro, o golpista solicitava produtos ou serviços por meio de mensagens, geralmente oferecendo pagamento por Pix. Em seguida, ele enviava um comprovante que aparentava ser legítimo, com dados que convenciam os atendentes da loja de que o pagamento havia sido efetuado. No entanto, a quantia realmente creditada não correspondia ao valor informado no comprovante.
Estratégia para receber a mercadoria
Outra tática do golpista era informar um endereço de entrega de um terceiro e esperar pela chegada do entregador. Em alguns casos, ele chegava ao local antes do entregador para receber a encomenda e levar embora os produtos. Muitas vezes os moradores do endereço para o qual as mercadorias eram enviadas recusavam as entregas, o que ajudou a identificar a irregularidade.
Descoberta e prisão
A fraude foi percebida quando a empresa vítima comparou os comprovantes recebidos com os valores efetivamente creditados e notou divergências. A avaliação levou ao registro de um boletim de ocorrência e ao aprofundamento das investigações. A polícia localizou o endereço correto do suspeito e efetuou a prisão em flagrante.
Perfil do suspeito e antecedentes
Segundo informações da investigação, o homem já respondia por diversos crimes. Entre as autuações anteriores constavam estelionato, stalking, ameaça e injúria. Esse histórico reforça a suspeita de que a pessoa tinha familiaridade com práticas criminosas e repetia o mesmo padrão de comportamento para lesar empresas.
Impacto para pequenas empresas e comércios locais
Golpes envolvendo comprovantes falsos de Pix podem causar prejuízos significativos a estabelecimentos de pequeno porte. Lojas que operam com margens estreitas acabam sendo as mais afetadas, já que a perda de mercadorias e o tempo gasto em investigações geram custos financeiros e operacionais. Além disso, a confiança no uso do Pix como meio de pagamento sofre abalo quando fraudes desse tipo se tornam frequentes.
Como as empresas podem se proteger
Existem medidas práticas que comerciantes e prestadores de serviço podem adotar para reduzir a exposição a golpes com comprovantes falsos de Pix:
- Confirmar o crédito em tempo real pela instituição financeira antes de liberar mercadorias.
- Exigir comprovantes além do print, como identificador de transação e dados do pagador.
- Treinar equipes para desconfiar de compras feitas por mensagens e pedir confirmação por ligação.
- Registrar protocolos de atendimento e números de telefone para facilitar rastreamento quando houver fraude.
- Manter relações diretas com bancos e fintechs para esclarecimentos sobre transferências atípicas.
O papel das autoridades e prevenção
A atuação rápida da polícia foi essencial para a prisão do suspeito em Maceió. Casos como esse mostram a importância de denúncias e de boletins de ocorrência bem documentados para que as autoridades possam agir. Além disso, campanhas educativas sobre segurança digital e cuidados no uso do Pix podem reduzir a vitimização de estabelecimentos e consumidores.
Dicas para consumidores
- Evitar compartilhar comprovantes de pagamento com terceiros sem necessidade.
- Desconfiar de ofertas ou solicitações de pagamento por meio de mensagens instantâneas sem verificação adicional.
- Proteger dados pessoais e bancários, utilizando autenticação em duas etapas sempre que possível.
Conclusão
O caso em Maceió reforça que golpes envolvendo comprovantes falsos de Pix são uma ameaça real tanto para empresas quanto para consumidores. A combinação entre atenção dos lojistas, medidas de verificação mais rígidas e ação policial é fundamental para coibir esse tipo de crime. Para reduzir riscos, comerciantes devem reforçar procedimentos de conferência de pagamentos e investir em treinamento da equipe.
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