Deputado Breno Albuquerque dirigia embriagado em acidente

Deputado Breno Albuquerque dirigia embriagado em acidente

Boletim de Ocorrência aponta embriaguez ao volante de deputado em Maceió

O Boletim de Ocorrência obtido pelo veículo de imprensa relata que o deputado estadual Breno Albuquerque (MDB) dirigia o veículo envolvido em um engavetamento com sete carros na noite de sábado, na Avenida Fernandes Lima, em Maceió. Segundo o registro policial, o parlamentar apresentava sinais de embriaguez e exalava odor de álcool, tendo se recusado a realizar o teste do etilômetro.

Negativa inicial da assessoria e novo posicionamento

A assessoria de comunicação do deputado havia negado inicialmente que ele estivesse no comando do automóvel no momento do acidente. Após a divulgação do boletim, a reportagem entrou em contato novamente em busca de esclarecimentos, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.

O que diz o registro policial

De acordo com o B.O., o agente responsável pela fiscalização observou sinais visíveis de ingestão de álcool e relata a recusa do condutor em submeter-se ao teste de bafômetro. Essas informações constam no documento que descreve a ocorrência registrada na Central de Flagrantes.

Contexto do acidente e imagens anteriores

O engavetamento ocorreu em frente ao Centro Educacional de Pesquisa Aplicada (Cepa), no bairro do Farol. Testemunhas e vídeos que circulam em redes sociais mostram o mesmo carro realizando manobras consideradas perigosas no bairro da Ponta Verde momentos antes do acidente. Não houve vítimas fatais no engavetamento, segundo a Polícia Civil.

Implicações legais e foro privilegiado

Fontes jurídicas consultadas lembram que o foro privilegiado do parlamentar se aplica somente a atos vinculados ao exercício do mandato parlamentar. Em situações de natureza comum, como um acidente de trânsito, o parlamentar pode responder criminalmente pelas condutas atribuídas. No caso em questão, o deputado não se manifestou durante o depoimento registrado pela autoridade policial.

Possíveis desdobramentos

  • Responsabilidade criminal: dirigir sob efeito de álcool ou recusar o teste do etilômetro pode ensejar investigação e eventual ação penal.
  • Responsabilidade administrativa: penalidades de trânsito podem ser aplicadas conforme o Código de Trânsito Brasileiro.
  • Implicações políticas: o episódio tende a repercutir no cenário político local, gerando cobranças por esclarecimentos e medidas internas por parte do partido.

Nota oficial da Polícia Civil

A Polícia Civil, por meio da Central de Flagrantes coordenada pelo delegado responsável, informou que todos os procedimentos legais relativos ao acidente já foram realizados. A documentação foi encaminhada às instâncias competentes para análise e eventuais providências.

Impacto na opinião pública e no debate sobre segurança viária

Casos envolvendo figuras públicas em acidentes de trânsito com indício de embriaguez costumam provocar ampla repercussão. Além da avaliação jurídica, o episódio reacende o debate sobre segurança nas vias urbanas e a necessidade de fiscalização mais rigorosa para coibir práticas de risco, como direção sob influência de álcool e manobras perigosas em áreas com grande circulação.

Recomendações e fiscalização

Especialistas em trânsito ressaltam a importância de ações educativas e de fiscalização contínua para reduzir acidentes. Medidas como blitz de alcoolemia, monitoramento por câmeras e campanhas de conscientização podem reduzir incidentes em avenidas movimentadas, como a Fernandes Lima.

Conclusão

O caso envolvendo o deputado Breno Albuquerque segue sob apuração. O Boletim de Ocorrência que aponta a condução do veículo sob efeito de álcool e a recusa ao etilômetro é um elemento central das investigações, enquanto a Polícia Civil encaminha a documentação para as instâncias competentes. A situação traz à tona questões legais e de segurança no trânsito, além de gerar expectativa por esclarecimentos por parte do parlamentar e de sua assessoria.

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