Vigilância interdita sushi em Maceió por mofo e baratas

Vigilância interdita sushi em Maceió por mofo e baratas

Interdição por descumprimento das normas sanitárias

A Vigilância Sanitária de Maceió (Visa) interditou, na terça-feira (2), um estabelecimento de venda de sushi no bairro Barro Duro por funcionar fora dos padrões sanitários e das boas práticas de manipulação de alimentos. A ação faz parte de um trabalho contínuo de fiscalização que visa garantir a segurança alimentar e proteger a saúde dos consumidores na capital alagoana.

Principais irregularidades encontradas

A equipe técnica da Visa identificou várias inconformidades que levaram à interdição imediata. Entre os problemas apontados estavam:

  • Ausência de certificado de controle de pragas;
  • Presença de baratas no ambiente;
  • Paredes com mofo na área de preparo dos alimentos;
  • Falta de uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) pelos funcionários;
  • Equipamentos inadequados para manipulação e conservação de alimentos.

Essas falhas representam risco direto à segurança alimentar e à saúde pública, justificando a medida de suspensão das atividades até que as correções sejam realizadas.

Procedimentos adotados e penalidades

O estabelecimento interditado terá o prazo de 90 dias para se adequar às normas sanitárias e solicitar a desinterdição. A empresa foi autuada e responderá a processo administrativo. Caso haja reincidência nas infrações, a penalidade pode variar de multa de R$ 180 a R$ 38 mil.

Segundo o chefe especial da Visa, Airton Santos, a fiscalização também constatou a falta de controle de pragas e a ausência de EPIs pelos funcionários. A gravidade dessas irregularidades exige providências rápidas e efetivas por parte do empresário responsável.

Contexto: fiscalização e orientações

A interdição no Barro Duro ocorreu um dia após outra ação semelhante no bairro da Serraria, evidenciando foco da Vigilância Sanitária em ambientes que manipulam alimentos prontos para consumo. Sobre a postura da Visa, Airton Santos afirmou: \"Nós trabalhamos em parceria com os comerciantes e empresários de Maceió, mas, a partir do momento em que encontramos uma situação iminente de risco sanitário, a gente notifica, multa e, conforme a gravidade das inconformidades sanitárias, interditamos, para que o proprietário do estabelecimento tenha um tempo maior para se adequar às normas sanitárias\", disse.

Além disso, destacou a necessidade de atenção às condições de higienização e à correta manipulação e armazenamento de produtos perecíveis para garantir a segurança dos consumidores. Ele reforçou: \"Os fiscais sanitários não atuam para prejudicar ninguém, mas sim para orientar sobre os cuidados adequados definidos pela legislação, pois nossa prioridade é reduzir os riscos à saúde das pessoas. É por isso que disponibilizamos cursos gratuitos, para que qualquer segmento interessado conheça, se qualifique e passe a atuar em conformidade com as normas sanitárias\", disse.

Como denunciar irregularidades

A população pode contribuir de forma direta na vigilância sanitária. Denúncias são fundamentais para identificar estabelecimentos que colocam em risco a saúde coletiva. Em Maceió, as denúncias podem ser feitas:

  • Telefone: (82) 3312-5495 — de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h;
  • WhatsApp: (82) 98705-0730 — disponível 24 horas, com anonimato e garantia de sigilo do denunciante.

Dicas para consumidores

Antes de consumir alimentos em restaurantes de sushi ou similares, observe sinais simples que podem indicar problemas sanitários:

  • Ambiente limpo e organizado;
  • Funcionários utilizando EPIs e higiene adequada;
  • Ausência de insetos ou pragas visíveis;
  • Condições adequadas de armazenagem e refrigeração;
  • Certificados e alvarás visíveis ou fornecidos mediante solicitação.

Se notar qualquer irregularidade, registre e reporte à Vigilância Sanitária local.

Medidas que os proprietários devem adotar

Para evitar interdições e proteger clientes, proprietários e responsáveis técnicos devem:

  • Manter contrato ativo com empresa de controle de pragas e apresentar certificação;
  • Realizar limpeza e higienização periódica das áreas de preparo;
  • Garantir uso de EPIs pelos funcionários e treinamentos regulares;
  • Substituir ou adequar equipamentos que não atendam às normas de segurança alimentar;
  • Buscar capacitação oferecida pela Vigilância Sanitária para atualização das boas práticas.

Tais ações não apenas evitam penalidades, como também promovem confiança do público e segurança do negócio no longo prazo.

Conclusão e chamada para ação

A interdição do estabelecimento de sushi em Barro Duro reforça a importância da fiscalização contínua e das boas práticas de manipulação de alimentos para garantir a segurança alimentar em Maceió. Consumidores devem permanecer atentos e não hesitar em denunciar irregularidades. Proprietários, por sua vez, devem aproveitar os recursos oferecidos pela Vigilância Sanitária para adequação e qualificação.

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