Pesquisa mostra 38% que consideram governo Lula ruim

Pesquisa mostra 38% que consideram governo Lula ruim

Resumo da pesquisa e principais números

Uma nova pesquisa do instituto Realtime Big Data revela um quadro dividido entre os brasileiros sobre a avaliação do governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva. Segundo o levantamento, 38% dos entrevistados consideram a gestão como “péssima ou ruim”, enquanto 31% a classificaram como “ótima ou boa”. Outros 29% avaliam o governo como regular e 2% não souberam ou não quiseram responder.

Avaliação e aprovação

Ao ser questionada sobre a aprovação do governo, a amostra mostra que 49% desaprovam e 47% aprovam, com 4% sem resposta. Esses números apontam para um empate técnico, já que a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Os dados evidenciam que a opinião pública está fragmentada e suscetível a mudanças, especialmente entre eleitores que não têm posição ideológica fixa.

Metodologia e alcance da pesquisa

A pesquisa foi realizada entre os dias 28 e 30 de agosto, com 2,5 mil entrevistados de todas as regiões do Brasil. O índice de confiança é de 95% e a margem de erro informada é de três pontos percentuais. Esses parâmetros conferem robustez estatística ao levantamento, embora a identificação de tendências exija observação contínua em levantamentos subsequentes.

Dados técnicos

  • Período: 28 a 30 de agosto
  • Amostra: 2,5 mil pessoas
  • Confiança: 95%
  • Margem de erro: ±3 pontos percentuais

Interpretação política e impacto para 2026

O consultor eleitoral e sócio estrategista do Realtime Big Data, Wilson Pedroso, avalia que a pesquisa já reflete o sentimento do eleitorado para 2026. "No próximo ano, vencerá as eleições aquele candidato que conseguir conquistar esse 1/3 flutuante, que é composto pelos brasileiros que não escolhem o candidato não por uma questão de ideologia de esquerda ou direita, mas pelo conteúdo. São exatamente esses os 29% que avaliam o governo como regular".

Essa observação ressalta a importância do chamado eleitor flutuante ou indeciso, um grupo que não está preso a rótulos ideológicos e que tende a avaliar propostas, desempenho e capacidade de articulação dos candidatos. Para campanhas futuras, conquistar esse eleitorado pode ser decisivo, tornando a comunicação, propostas concretas e a percepção de eficiência administrativa pontos centrais na disputa.

O que os números significam para o governo e para a oposição

Para o governo, a presença de 31% que avaliam a gestão como “ótima ou boa” demonstra uma base de sustentação relevante, mas os 38% que consideram a administração “péssima ou ruim” indicam desafios a serem enfrentados em termos de políticas públicas e comunicação. Para a oposição, os 49% que desaprovam representam espaço potencial de crescimento, mas o empate técnico com 47% de aprovação mostra que há uma disputa acirrada e que mudanças pontuais podem alterar o cenário.

Elementos que podem alterar a avaliação

  • Desempenho econômico e inflação;
  • Avanços em políticas sociais e emprego;
  • Percepção sobre segurança pública;
  • Questões de governabilidade e alianças políticas;
  • Campanhas eleitorais e narrativa dos candidatos.

Sobre o Realtime Big Data

O Realtime Big Data é referência nacional em ciência de dados e pesquisas qualitativas e quantitativas. Fundado em 2015 pelo cientista político Bruno Soller, o instituto tem foco especial no cenário político, oferecendo análises e transformando números em informação para apoiar decisões de governo e estratégias eleitorais. A partir de 2024, com a chegada do sócio estrategista Wilson Pedroso, o instituto ampliou seu leque de atuação, mantendo o compromisso com a excelência técnica e clareza analítica.

Conclusão e implicações

Os resultados divulgados pelo Realtime Big Data mostram um país dividido em relação à avaliação do governo Lula. A presença de um terço dos entrevistados no segmento “regular” sinaliza que a batalha por corações e mentes nas próximas eleições pode ser decidida por temas pragmáticos mais do que por ideologia. A margem de erro e a variação regional também sugerem que o cenário pode mudar conforme eventos econômicos e decisões políticas influenciem a opinião pública.

Se você quer acompanhar análises como esta e entender o impacto das pesquisas na política brasileira, continue lendo nosso blog, compartilhe sua opinião nos comentários e assine nossa newsletter para receber atualizações.