A Soberania Brasileira e a Luta Contra o Crime Organizado

O Contexto da Soberania Brasileira

Na quinta-feira passada, o Brasil se deparou com três fatos que, embora não pareçam interligados, têm tudo para alimentar um debate sensível sobre a soberania nacional. O primeiro foi a megaoperação Carbono Oculto, que expôs os tentáculos da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A operação demonstrou que o PCC se consolidou como uma organização narcoterrorista, não mais visto apenas como um bando de malfeitores. O segundo fato foi a decisão do governo brasileiro de utilizar a Lei da Reciprocidade para retaliar as tarifas aplicadas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. O terceiro foi o anúncio do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, sobre um acordo com o Japão para explorar terras raras. Esses três episódios têm grande relação com a soberania nacional.

A Eficiência da Operação Carbono Oculto

A operação Carbono Oculto evidenciou como uma ação coordenada entre diferentes órgãos do governo pode ser eficaz no combate ao crime organizado, e mais do que isso, pode ser vista como um movimento de afirmação da soberania nacional. O Brasil precisa mostrar sua força e explorar seus recursos, não apenas em resposta a desafios externos, mas como parte de uma estratégia mais ampla de afirmação e posicionamento no cenário internacional.

Desafios e Oportunidades

Combater o PCC e garantir a soberania do Estado sobre as organizações criminosas são passos importantes, mas o governo também deve buscar parcerias estratégicas e não se deixar levar por guerras tarifárias que podem ser prejudiciais ao país. O Brasil possui recursos valiosos e deve usá-los estrategicamente para se posicionar como um ator relevante no comércio internacional, especialmente em relação aos Estados Unidos, que não pode ignorar o potencial que o Brasil tem em minerais estratégicos.