Médico que atropelou e matou cinco em AL afirma que tentou frear
22/08/2025, 19:35:07Depoimento do médico atropelador
O médico que atropelou e matou cinco pessoas em Ouro Branco afirmou em seu depoimento que viu as vítimas na pista e tentou frear o veículo. Ele acrescentou que deixou o local do acidente com medo de ser agredido e garantiu que não havia ingerido bebida alcoólica. O trágico incidente ocorreu na madrugada do sábado, dia 16, quando seis pessoas foram atropeladas enquanto tentavam prestar socorro a um motociclista que havia colidido minutos antes.
Detalhes do acidente
O médico compareceu à delegacia na sexta-feira, 22, onde prestou depoimento à delegada Celina Cruz. Ele relatou que, ao perceber que havia pessoas paradas na pista, tentou aplicar os freios, mas não conseguiu evitar a colisão fatídica.
Após o acidente, o médico decidiu deixar o local por receio de agressões, apesar de ser um profissional da saúde e saber a importância do socorro imediato. As investigações sobre o caso continuam, com a Polícia Civil ouvindo novas testemunhas ao longo da semana.
Identificação das vítimas
A Polícia Científica conseguiu identificar as cinco vítimas fatais do atropelamento. Três delas eram naturais de Ouro Branco, enquanto uma era de Santana do Ipanema e outra de Jandira, em São Paulo. As vítimas foram:
- Jessica Bezerra da Silva, 34 anos, de Santana do Ipanema;
- Davi Barbosa da Silva, 58 anos, de Ouro Branco;
- Gineide Avelino Dantas, 46 anos, de Ouro Branco;
- Matheus Alberto Siqueira Tenório, 27 anos, de Jandira, SP;
- Lusineide Calu da Silva, 44 anos, também de Ouro Branco.
Cena do acidente
Segundo as autoridades, as vítimas estavam voltando de uma festa e pararam o carro para ajudar um motociclista que havia sofrido um acidente. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram as vítimas caídas na pista, assim como a camionete Hilux com os airbags acionados e a parte dianteira danificada.
Esse trágico acidente levanta questões sobre a segurança nas rodovias e a necessidade de medidas para evitar que situações semelhantes se repitam. As famílias das vítimas aguardam respostas e justiça.