Como se encaminharam as últimas eleições? Um projeto vencedor

Pelos resultados das últimas eleições no Brasil, em Alagoas e em alguns municípios da terra dos Marechais, pode-se afirmar que as eleições foram preparadas para a vitória de quem pode contra quem só obedece.

Eleições de Lula contra o José Serra – um famoso contra um insurgente. Quem era pouco conhecido começa perdendo para quem todo mundo conhece.

Dilma contra Aécio Neves – uma apoiada pelo poder contra um famoso por gostar de pó. Um trator contra a formiga.

Lula contra Geraldo Alckmin – mais uma vez um popular contra um chuchu das urnas. 

Bolsonaro contra Haddad – um monstro de aprovação emocional contra um caçador de si. O povo queria o antipetismo. 

Lula contra Bolsonaro – um gênio das ruas contra um atropelador das suas próprias palavras. Agressor de classes nunca ganha.

Em Alagoas começa com Renan Filho desmontando Fernando Collor para não ter segundo turno.

Depois com Paulo Dantas apoiado pelos Calheiros, Marcelo Victor e ALE casada com o projeto de governo. Rodrigo Cunha era uma esperança sem ter onde pousar. De tanto voar cansou e caiu. 

Em Penedo os Beltrão sempre juntaram forças contra a oposição anêmica. Sem glóbulos vermelhos – as hemácias do “hemovotos” – somente Alexandre não era o bastante para vencer um grupo. E não se permitia uma terceira via por fraca que fosse.

Com a chegada de Ronaldo Lopes, a união de forças continuou tirando as chances do grupo Toledo vencerem. Era a luta do novo contra a velha proposta de Ivana já cansada de derrotas.

Na reeleição de RL, nem a união dos opostos convenceu o povo para a volta de um Beltrão desgastado e ferido na alma e no coração pelas mentiras plantadas durante 12 longos anos. Sem contar com a visão do povo vendo uma Penedo diferente e muito melhor. O mito virou o tigre de papel. 

Já em Coruripe inventaram o palhaço Patropi para se obter 91% dos votos como propaganda para o futuro. Mas todos sabem que foi uma eleição projetada.