Jota Passos II: um autodidata pelas oportunidades que a vida lhe deu

Jota Passos não é um passado, um presente nem futuro. É parte dos anais da nossa rica história de conhecimento próprio, por vezes amparado em citações.

Jota Passos II: um autodidata pelas oportunidades que a vida lhe deu

Quando me referi a um dos pais da radiofonia penedense e mestre dos microfones da imprensa alagoana, deixei para depois, outro capítulo; a sua autodeterminação como autodidata que representa cultura e arte mundial, brasileira, alagoana e penedense.

José Luiz Passos fala como ninguém sobre as músicas executadas nos salões dos cinemas de Penedo, Cine São Francisco e Cine Penedo, com os clássicos denominados em cada idioma de origem, com a perfeição da pronuncia de quem nunca estudou idiomas em escolas públicas ou privadas. Mas com pronuncia invejável. Os musicais que antecediam a projeção das películas cinematográficas.

Oportunidade que a vida lhe deu pela fé de ofício por onde trabalhou.

Como “discotecário” da emissora de rádio, Rio São Francisco, foi o maior estudioso nas horas vagas, de cada LP – Long Play – com as suas trilhas sonoras, autores e intérpretes com data de lançamento e local. Mais uma oportunidade que a vida lhe ofereceu, e que não perdeu.

E, completando a série do estudioso – autodidata – ou intelectual orgânico nascido e criado na cidade de Penedo, em mais uma oportunidade que a vida lhe concedeu, transformou-se em uma das vozes marcantes da radiofonia interestadual – na verdade – nacional, pelas ondas Curtas, Médias e Tropicais – da ZYH 246, frequência 1490 KHz de onde Penedo Falava Mais Alto.

Jota Passos não passará por se tratar de uma enciclopédia do rádio, do cinema, da cultura, da arte e da história acumulada me sua memória rica de um passado vivido e receptivo por quem viveu e conheceu nossa Penedo.

Creditos: Professor Raul Rodrigues