Grupo Legendários enfrenta ataque de abelhas em Goiás

Grupo Legendários enfrenta ataque de abelhas em Goiás

Incidente durante evento cristão

Um ataque de abelhas atingiu participantes do retiro espiritual cristão "Legendários" na tarde de sexta-feira (15), em Caldas Novas, interior de Goiás. O incidente ocorreu por volta das 17h30, durante o penúltimo dia do evento “TOP 1181 – Pioneiro Rota do Cerrado”, que reuniu cerca de 250 homens.

Primeiros socorros e atendimento médico

O enxame provocou dezenas de ferroadas entre os presentes. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas e realizaram os primeiros socorros no local, com apoio de três médicos que já participavam do encontro. Dez pessoas precisaram ser encaminhadas a unidades de saúde.

Cinco delas foram levadas à Unidade de Pronto Atendimento de Caldas Novas, três ao Hospital Nossa Senhora Aparecida e outras duas buscaram atendimento por conta própria. Um dos pacientes, com maior dificuldade respiratória, utilizou oxigênio por cateter na UPA, mas recebeu alta ainda na mesma noite. No total, sete pessoas foram liberadas até o fim do dia. Não houve registros de casos graves ou mortes.

Resposta da equipe do evento

A coordenação do Legendários informou que a situação foi controlada por sua equipe de saúde em conjunto com o grupo de gestão de crise. Em nota, destacou que a resposta foi imediata, garantindo a continuidade do cronograma. O evento seguiu até o sábado (16), quando foi concluído com a participação de todos os inscritos.

Sobre o movimento Legendários

O movimento Legendários foi criado em 2015, na Guatemala, pelo pastor Chepe Putzu, da Iglesia Casa de Dios, e chegou ao Brasil em 2017. Hoje, está presente em 13 países, sendo o Brasil o segundo em número de participantes. Os encontros, com duração de quatro dias, reúnem palestras religiosas, dinâmicas e atividades físicas intensas, exigindo preparo médico comprovado dos inscritos.

Em Caldas Novas, a edição incluiu trilhas e vivências coletivas em regime de desconexão. Os participantes permaneceram incomunicáveis e utilizaram barracas, sacos de dormir e a Bíblia, item obrigatório. O grupo utiliza o grito de guerra “ahu”, que simboliza amor, honra e unidade.