PF investiga Silas Malafaia por ligações com Bolsonaro
15/08/2025, 16:36:36Investigação da PF e suas implicações
A investigação apura supostas ações contra autoridades, contra o tribunal e agentes públicos, além de articulação para obtenção de sanções internacionais contra o Brasil.
A Polícia Federal (PF) incluiu o pastor Silas Malafaia no inquérito que investiga o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o comentarista Paulo Figueiredo, segundo informou a GloboNews. O caso, aberto em maio e sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes no STF (Supremo Tribunal Federal), investiga ações que podem comprometer a democracia e a legitimidade das instituições no Brasil.
Apoio a Bolsonaro
Malafaia organizou o ato de apoio a Bolsonaro em 3 de agosto, no qual o ex-presidente participou por vídeo transmitido em redes sociais de terceiros. A aparição resultou, no dia seguinte, na decretação de prisão domiciliar do ex-presidente.
Motivos da Investigação
Moraes decidiu abrir o inquérito após ministros do tribunal se queixarem do que consideraram falta de ações do Itamaraty em resposta à escalada de investidas do governo americano contra a corte, relacionadas à atuação de Eduardo. A investigação inclui condutas que vão desde a coação no curso do processo até a tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Quais são os crimes envolvidos?
O pedido de abertura da investigação contra Eduardo partiu oficialmente do procurador-geral da República, Paulo Gonet. A ofensiva de Eduardo, por suas declarações públicas, aumentou conforme o Supremo avança com o processo sobre a trama golpista, na qual seu pai, militares e aliados são réus. Entre os crimes citados está a coação no curso do processo, caracterizada pelo uso de violência ou ameaça contra autoridades para favorecer interesses pessoais.
Críticas públicas
No ato da Avenida Paulista, em defesa da anistia a Bolsonaro, Malafaia criticou os presidenciáveis da direita que não compareceram à manifestação bolsonarista, afirmando que eles não compareceram por "medo" do STF. Em suas redes sociais, atacou o senador Ciro Nogueira (PP-PI), chamando-o de "traidor" por não assinar o pedido de impeachment de Moraes.
É evidente que as ramificações desta investigação têm profundas implicações políticas e sociais, refletindo um momento crítico na política brasileira. A interação entre figuras religiosas e políticas como Malafaia e Bolsonaro, e sua potencial influência nas decisões governamentais e judiciais, coloca em xeque os limites entre a fé, a política e a lei.
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