O poder está podre! Mas ainda assim é poder.

Todo poder nasce limpo, mas com o tempo apodrece quem está no centro por quem o cerca perfazendo a trilogia dos encantos. Quem está no poder, quem cerca o poder e quem sofre sem ter o poder.

Reza a lenda que em Roma os Imperadores eram ensinados e treinados por seus preceptores – os sumos sacerdotes – que seguiam gerações inteiras como os doutores das leis e das soluções dos enigmáticos problemas.

Tempos depois, os aristocratas – homens ricos e dotados de grande influência – começaram a dividir decisões juntos aos Imperadores juntando-se aos seus conselheiros, e puseram em prática a ideia de se fundar o Senado com os que detinham o dom a parlatório. Dom de falar envolvente. Os persuasivos.

Daí por diante a união das ideias passaram a ser em busca da autodefesa, o que encantou aos Imperadores que precisavam se defender no Senado pelas excelentes oratórias, e nas guerras pelos exímios Generais e seus Exércitos. 

Aí nasce a podridão do poder por meio das Leis da autodefesa, todas advindas do parlamento – Senado – e o mundo então passou a conhecer a desonra dos governantes.

Um pouco mais adiante cria-se por meio da igreja Católica Apostólica de Roma, o Direito Canônico que para ter apoio da sociedade, ofereceu a criação do Direito fazendo nascer a advocacia e os advogados. As Leis da sociedade civil.

Hoje a política, a justiça e o parlamento caminham juntos para a autodestruição por tanta promoção da autodefesa que se estende à vala dos comuns, permitindo que assassinos, traficantes, estupradores, ladrões e corruptos, tenham os mesmos benefícios deixando os policiais civis e militares como alvos por serem depois das prisões realizadas, e soltos pela “audiência de custódia”, o que promove a guerra com mortos de ambas as partes sem tempo para que tudo seja apurado. 

Nossos poderes estão podres, mas assim, continuam poderes.