Um rito pare-e-passo para a prisão de Bolsonaro; descumprimento é a tese

Ao arrogante dar-se tão somente a oportunidade, e ele tropeça nas próprias pernas.

Um rito pare-e-passo para a prisão de Bolsonaro; descumprimento é a tese

O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, sabia que a sua prisão era uma questão de rito e de tempo. Talvez ele tenha até precipitado essa etapa para diminuir o ritmo da sua queda depois das “manifestações” do último domingo. Quem sabe assim, com a prisão domiciliar os movimentos em seu favor, não cresçam em volume de pessoas.

Esta é apenas uma suposição que não pode ser descartada. Quem andou de moto sem capacete para inibir a inauguração da ponte, pode muito bem pensar em voltar aos holofotes com a sua própria prisão domiciliar. 

Já na análise fria, nua e crua, o ministro Alexandre de Moraes está mexendo cada pedra do tabuleiro jurídico-político segundo a regra da morte do gato: “o gato subiu para o telhado, de saiu correndo, passou por alguns riscos, e escorregou”! E aí os que estão ouvindo a história logo concluem: “ele morreu? E a resposta vem pronta; também daquela altura?!” E não se precisou dizer literalmente que o gato morreu. Chega-se à conclusão óbvia.

De caso pensado, deu-se a oportunidade a um arrogante se comportar bem. Arrogante não respeita a ninguém, e cai no cadafalso rapidamente.

Legalmente baseado nos fatos, a prisão tem por fim suporte fato e provas. Ninguém há de questionar se interpretar a Lei.

Creditos: Professor Raul Rodrigues