A política jamais se endireita com a direita. Nem com a esquerda.

Lenda de direira e esquerda é história de trancoso.

A política jamais se endireita com a direita. Nem com a esquerda.

A política, meio pelo qual o povo deve se manifestar por quem deseja ser governado, e por quais parlamentares o povo deva ser representado, trazendo dos dois pilares da democracia – se esse for o sistema de governo – não deveria ser dividida por dois ângulos retos frontais. Um enfrentando o outro.

Qual desenvolvimento de um plano cartesiano milimetricamente desenhado entre os eixos das coordenadas e das abcissas, e que o povo venha a ser o ponto de encontro das retas ou curvas – caso das parábolas – que seja de concavidade para cima, coeficiente angular positivo, em defesa do povo e não dos senhores políticos.

Dividir a política entre esquerda e direita, representando a esquerda os pobres e a direita os ricos, é coisa para ingleses e não para brasileiros. Aqui no Brasil, os pobres fazem parte da parábola de boca para baixo. A fome é o que os alimenta. Já para os ricos, a parábola, tem a boca para cima, poço onde se acumulam as riquezas.

Portanto, falar em direita ou esquerda é se espelhar na realidade alheia, imitar a outrem sem ter as mesmas condições. E deixar que “líderes” dessas duas classes governe o país, é permitir ser governado pelo contrário da esquerda. 

A esquerda alimenta as urnas para um governo “dos pobres”, dominado pelo congresso dos ricos. 

Falta de entendimento completo. 

Creditos: Professor Raul Rodrigues