Erro de português em decisão de Moraes sobre Bolsonaro
25/07/2025, 08:10:38Erro de Português no Despacho de Moraes
O ministro Alexandre de Moraes cometeu um erro grave de português em um despacho recente. No documento que nega a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Moraes utilizou um advérbio de intensidade incorretamente, onde deveria ter usado uma conjunção adversativa. A publicação deste despacho ocorreu nesta quinta-feira (24) no portal oficial do Supremo Tribunal Federal (STF).
O Aviso ao Ex-Presidente
No despacho, Moraes menciona que, caso sejam identificadas produções de conteúdo para redes sociais por parte de Bolsonaro, que estão proibidas pelas medidas cautelares impostas, o ex-presidente poderá enfrentar a prisão preventiva. Na explicação, o ministro declara em tom de alerta: "Como diversas vezes salientei na Presidência do TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, a JUSTIÇA É CEGA MAIS NÃO É TOLA!!!!!"
Identificação do Erro
O erro em questão está na utilização do advérbio "mais" em vez de "mas". Após a detecção do equívoco, Moraes corrigiu a frase em uma retificação do documento, garantindo que agora está em conformidade com as normas da língua portuguesa.
Decisão Judicial e Consequências
Após a verificação das atitudes de Jair Bolsonaro e descumprimento das medidas cautelares, Moraes considerou que se tratava de uma irregularidade isolada. Ele decidiu não substituir as medidas por prisão preventiva, levando em conta a alegação da defesa de que não houve intenção de descumprir regras. Contudo, o ministro alertou que qualquer nova violação resultará em prisão imediata, conforme as diretrizes legais.
Histórico de Erros
Este não é o primeiro erro cometido por Moraes em decisões judiciais. Em maio, ao votar pela condenação da então deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) à prisão, o ministro escreveu "mantado" em vez de "mandato". Zambelli, por sua vez, foi julgada devido ao seu envolvimento na invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e atualmente se encontra foragida na Itália.
Resposta do STF
O Portal iG buscou contato com o STF para obter comentários ou explicações sobre o erro gramatical no despacho, garantindo que esta reportagem será atualizada com novas informações assim que disponíveis.