Eduardo Bolsonaro critica bloqueio de conta da esposa

Eduardo Bolsonaro critica bloqueio de conta da esposa

A declaração de Eduardo Bolsonaro


O deputado federal, Eduardo Bolsonaro, manifestou sua indignação nas redes sociais sobre o bloqueio das contas bancárias de sua esposa, Heloísa Bolsonaro, ocorrido após uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele alega que essa medida não possui uma base legal adequada e caracteriza-a como um "ato arbitrário".


Contexto da decisão


Segundo o relato de Eduardo, Heloísa não está envolvida na política nem participa de atividades relacionadas ao seu cargo e, ainda assim, foi alvo dessa ação judicial. Ele destacou que a suspensão dos bens do parlamentar já havia sido determinada uma semana antes, também por Moraes, em razão de investigações que envolvem sua atuação nos Estados Unidos.


Críticas ao ministro


O deputado responsabilizou diretamente Alexandre de Moraes pela decisão que afetou sua esposa, afirmando: "Trata-se provavelmente de mais um ato arbitrário ordenado por Alexandre de Moraes". Ele não hesitou em criticar o comportamento do ministro, argumentando que ele demonstra "desequilíbrio e despreparo". Eduardo chegou a afirmar que a relação que Moraes tem com a lei ultrapassa os limites morais, comparando suas ações às de criminosos: "Mesmo criminosos respeitam certos limites. Moraes, não". Segundo ele, a ação peca por atacar a família de um deputado, o que é inaceitável em um estado democrático de direito.


Uma mensagem de firmeza


Finalizando suas declarações, Eduardo Bolsonaro assegurou que, apesar das adversidades, existe um projeto para "libertar o Brasil" e que não haverá recuo no enfrentamento. Ele afirmou: "Está tudo calculado em nosso projeto para libertar o Brasil, por isso posso ser categórico: da nossa parte, não haverá recuo, nós venceremos".


Repercussão


A situação está provocando debates intensos na esfera política, principalmente em virtude das investigações em curso que supostamente ligam Eduardo e seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, a atividades consideradas de interferência nas questões do STF. A Procuradoria-Geral da República (PGR) está ciente das movimentações e aponta indícios de que houve atuação para obstruir as investigações que envolvem tentativas de golpe de Estado. A PGR destaca que Jair Bolsonaro teria enviado recursos para que o filho mantivesse sua presença nos EUA, mas indicam que os verdadeiros objetivos seriam de atacar o Judiciário brasileiro.