O Lunário Perpétuo do comando alagoano

As famílias dominantes passaram pelo poder por longos 70 anos entre os cradores e as criaturas. Pesquisem sobrenomes e vejam a quanto tempo estãp no poder.

O Lunário Perpétuo do comando alagoano

O Lunário Perpétuo => livro com características de Odisseia sobre a política alagoana – adaptação da nossa imaginação – conta com destaques sobre o domínio do povo alagoano por décadas entre os séculos XX e XXI pelas famílias dos bons oradores e de tradições de sobrenome do setor econômico que uniram o poder financeiro com o poder político, imitando a criação de Roma.

Nomes como Afrânio Lages, Arnon de Mello, seguidos por Divaldo Suruagy, Guilherme Palmeira, deram sequência ao domínio político culminando em mais de quatro décadas no poder. E qual definição do Lunário Perpétuo que projeta o domínio na terra por entre aspectos variados como as previsões dos eclipses, orientações para a agricultura, horóscopos e interpretações outras para um povo de baixa cultura dominado pelos mais esclarecidos. 

Visionários dos ramos dos negócios e da política fizeram de Alagoas um estado “promissor” pelas projeções dos interessados, os senhores das classes dominantes do comércio, do setor canavieiro e da indústria, e com Divaldo Suruagy, Professor de História da Universidade Federal de Alagoas – UFAL – com profundo conhecimento do Império Romano, tornando-se um ícone dos discursos sobre o domínio dos povos. Eis os pilares do que dominou a terra dos Marechais como uma casta dos governantes. Distribuindo entre eles os cargos e os poderes constituídos.

Nos tempos atuais, o domínio se aplica aos alagoanos, respeitando-se fatores que imperam a cada tempo e momento. Ou seja: como atender aos anseios da classe trabalhadora ou dos não empregados, como forma de conquistar os votos necessários por meio das ofertas convergentes ao desejo do povo, o daquilo que se pode ofertar a essa mesma população contanto que agrade a maioria.

Por um bom tempo, empregos, depois obras, depois asfalto, e em alguns casos as políticas públicas da saúde, educação, assistência social, segurança e lazer. 

Contudo, os dominantes continuam se substituindo no poder pelos descendentes.   

Creditos: Professor Raul Rodrigues