Aprovação de Trump cai com desaprovação em alta
21/07/2025, 04:35:13A desaprovação de Trump cresce
A desaprovação ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, subiu para 58%, segundo pesquisa divulgada pela CBS/YouGov neste domingo (20). O levantamento foi realizado entre quarta (16) e sexta (18), com 2.343 adultos norte-americanos, e apresenta margem de erro de 2,5 pontos percentuais. A taxa de aprovação caiu para 42%, após registrar 45% em junho e 47% em abril deste ano.
Fatores que impactam a aprovação
A pesquisa identificou que a imigração foi o tema que mais influenciou a percepção dos eleitores sobre o governo. Para 61% dos entrevistados, as políticas de imigração e deportação "importam muito" na avaliação da presidência. Outros temas, como inflação e economia, foram citados como fatores relevantes em menor proporção.
Aprovação das políticas de imigração
Entre os pontos analisados, a aprovação das políticas de imigração caiu de 54%, em fevereiro, para 44% em julho. A desaprovação subiu para 56%. O apoio ao programa de deportações em massa também recuou dez pontos percentuais no mesmo período, passando de 59% para 49%. A rejeição às medidas migratórias é mais acentuada entre eleitores independentes e democratas. Entre os independentes, 59% desaprovam as deportações, enquanto 41% aprovam. No grupo dos democratas, 86% são contra o programa, e apenas 14% o apoiam. Já entre os republicanos, o apoio às deportações alcança 91%.
Uso de centros de detenção
O uso de centros de detenção também foi abordado na pesquisa. A aprovação geral ficou em 42%, contra 58% de rejeição. A divisão partidária se repete nesse tema: entre os republicanos, 85% são favoráveis ao uso dos centros; entre os democratas, 85% são contrários.
Tendências nas pesquisas
Outros levantamentos nacionais, como os realizados pelo The New York Times e Real Clear Politics, registraram aprovação de Trump na faixa de 44% a 45,5%, com desaprovação entre 52% e 53%, em linha com os dados da CBS/YouGov. A tendência observada nas pesquisas indica um desafio de imagem para o presidente no contexto de seu segundo mandato, especialmente entre eleitores fora da base republicana.