Avaliação positiva de Lula sobe para 56%, afirma Quaest

Avaliação positiva de Lula sobe para 56%, afirma Quaest

Avaliação de Lula evolui nas últimas pesquisas

A avaliação de Lula tem oscilação favorável, agora com 40% de negativo, 28% de positivo e 28% regular. Na primeira pesquisa Genial/Quaest realizada após a crise do tarifaço imposto por Donald Trump, o presidente Lula (PT) marca 40% de avaliação negativa, ante 28% de avaliação positiva, uma oscilação favorável em relação à rodada anterior.

Há ainda outros 28% que avaliam o governo como regular, e 4% dizem não saber responder. Na rodada anterior da pesquisa, realizada de 29 de maio a 1º de junho, após o escândalo do INSS, Lula havia atingido o pior patamar do mandato, com avaliação negativa de 43% e positiva de 26%. A diferença entre os índices negativo e positivo entre as duas pesquisas passou de 17 pontos (43% x 26%), em maio, para os atuais 12 (40% x 28%). A margem de erro dos levantamentos é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Resultados da pesquisa

A Genial/Quaest fez 2.004 entrevistas em 120 municípios, de quinta-feira (10) até segunda-feira (14). O levantamento divulgado aponta também que 53% dizem desaprovar o governo Lula, enquanto 43% aprovam. Em maio, a reprovação chegou a 57%, enquanto a aprovação era de 40%. A reprovação de Lula é maior entre quem tem ensino médio completo (62%), homens (58%), evangélicos (69%) e bolsonaristas (94%).

Dados regionais e demográficos

Os índices são favoráveis ao presidente nesta rodada sobretudo entre moradores do Sudeste, com a desaprovação variando de 64% para 56% e a aprovação de 32% para 40%. Entre as mulheres, a reprovação caiu de 54% para 49%, enquanto a aprovação subiu de 42% para 46%. Já entre quem recebe de dois a cinco salários mínimos, a reprovação foi de 58% para 52% e a aprovação de 39% para 43%. Para quem tem ensino superior completo, os índices foram de 64% para 53% (aprovação) e 33% para 45% (reprovação). Entre católicos, a avaliação também mudou, com índices se invertendo.

A opinião sobre a economia

O resultado na avaliação de Lula acompanha a oscilação na opinião sobre a economia do país. Para 21%, a economia melhorou nos últimos 12 meses, um aumento em relação ao índice anterior de 18%. Já para 46%, a economia piorou (eram 48% em maio e 56% em março).

Questionados sobre a expectativa em relação à economia para os próximos 12 meses, 43% afirmam que ela irá piorar (eram 30% em maio), atingindo o pior patamar da série histórica iniciada em junho de 2023. Já os que acreditam que a economia vai melhorar agora somam apenas 35%.

Mais da metade (56%) dos entrevistados diz não ter ficado sabendo da agenda de justiça tributária do governo federal, e os embates recentes entre o Planalto e o Congresso também passaram despercebidos por metade do público.

Expectativas e crenças sobre a política tributária

Para 79% dos entrevistados, o conflito entre governo e Congresso mais atrapalha do que ajuda o país, enquanto 12% pensam o contrário. Para 63%, Lula deve aumentar os impostos dos mais ricos para diminuir os dos mais pobres, enquanto 33% dissentem.

Sobre o discurso de