O tempo findo dos Bolsonaro. Prisão do pai, perda de mandato do filho

Para uma virada de chave, a dor tem se mostrar na carne para a aceitação dos que não se convencem pela literatura do passado ao mostrar a sua verdadeira de quem deseja governar.

O tempo findo dos Bolsonaro. Prisão do pai, perda de mandato do filho

O desespero dos Bolsonaro tem uma explicação óbvia e sem saída. 

O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro – o Rei do Clã – patrocinador de todos os mandatos dos filhos, está às vésperas da prisão. E o filho deputado federal – Eduardo Bolsonaro – que imitou ao pai fugindo para os Estados Unidos, berço do Homem Laranja, é uma questão de dias. Apenas mais quatro dias. Isto, se não renovar a licença usando de meios não republicanos. 

O clã que chegou ao centro do poder do país, vive hoje uma peça real que pode ser chamada de “A Agonia trazida pelo Poder” ou a “A Resposta Divina” aos maquiadores de um governo insano e assassino. Indiretamente deixou morrer mais de 700 mil pessoas pelo negacionismo da ciência.

O clã que governou para os ricos ou meios-ricos – divisão perfeita para as classes favorecidas pelas decisões financeiras de um louco no poder, e que agora ajoelha-se diante de um protótipo de ditador pedindo para fazer sofrer o povo brasileiro com desemprego avistado e queda nas receitas de quem vive de exportação para o Estados Unidos do seu “mui amigo”.

Clã este que no governo, promoveu o maior desmatamento da floresta amazônica – hoje sob discussão científica se interfere ou não no clima mundial, mas com a fundamentação de que a exploração daquela área não deva suplantar a preservação do meio ambiente pelo caminho correto do desenvolvimento sustentável.

Clã este que por meio do seu comandante afrontou aos poderes constituídos promovendo falas que diante da autoridade alvo das suas falsas denúncias, teve que pedir desculpas pelas maledicências pronunciadas sob forma de se expor como o “Super-Homem” do Brasil. Virou um miau encolhido.

Fenômeno este causado pela vacância de lideranças em um país habituado, acostumado e viciado no bipartidarismo como forma de substituição entre os poderes e no poder central, fruto de discursos que furtaram do brasileiro tudo o quanto o povo produz durante dias e noites de trabalho da classe que move este imenso Brasil.

Quem sabe um dia o povo dê o verdadeiro grito de independência não de Portugal, mas do domínio dos maus políticos.   

Creditos: Professor Raul Rodrigues