Aos poucos Bolsonaro vira pó e Lula fica só

Isto é política. Quem não conhece que a compre.

Aos poucos Bolsonaro vira pó e Lula fica só

Em 2019, primeiro ano do governo Bolsonaro disse a amigos que ele não mais seria eleito, no caso reeleição, pelas falas e ofensas feitas à imprensa, às mulheres jornalistas, à vida humana durante a pandemia, e ao ridicularizar o judiciário, órgão controlador do demais poderes.

Seguindo a ordem natural das boas observações, afirmei e acertei que o “Mito” tinha data de validade. Independente do todo, Bolsonaro criou ao seu derredor amor e ódio. E com suas ironias e sarcasmos terminou por ser retirado de cena mesmo antes de uma possível nova eleição. 

Tornou-se inelegível, zombou de quem lhe fez PIX, e cada fala diante do Ministro do Supremo Tribunal Federal – STF – mostrou-se qual frouxo que é. Encolheu de tamanho engoliu as suas próprias palavras e pediu desculpas quase humilhado pelo que ele mesmo fez.

Desdenhou de quem lhe dedicou R$ 17 milhões em PIX, e ainda disse que “com um pingado” chegou a mais R$ 18 milhões para ele gastar. 

Aí foi à Avenida Paulista de onde viu a sua própria desgraça política com miados adeptos que ainda lhe dão valor. O “Mito” acabou.

E qual efeito cascata, Lula também cai em descrédito nas ruas, mergulha de cabeça em piscina rasa da câmara de deputados federais, bate a cabeça e hoje mais frágil do que nunca, é derrubado do poder enquanto no poder, pelos senhores deputados federais e senadores, que lhe deu uma última opção: perder de dentro para fora – segundo as pesquisas em declínio de popularidade, credibilidade, somando-se ao ocaso da sua genialidade dentro do congresso nacional –, que vai tirá-lo das eleições de 2026 antes que a cobra destile o seu veneno e volte a encantar Brasília para o mundo.

As novas gerações querem uma nova liderança consensual. Aquela que possa ser dominada de todo com a sua própria aquiescência. Ou seja: autorização. 

Creditos: Professor Raul Rodrigues