Chelsea vence Benfica e enfrenta Palmeiras nas quartas
29/06/2025, 09:32:59Um jogo tenso e emocionante
O Chelsea, após um confronto difícil, conquistou uma vitória convincente de 4 a 1 sobre o Benfica na prorrogação das oitavas de final do Mundial de Clubes, realizado no Bank of America Stadium, em Charlotte. Com esse resultado, a equipe londrina se prepara agora para enfrentar o Palmeiras, em uma partida que está marcada para as 22h (de Brasília) da próxima sexta-feira, dia 4 de julho.
A partida deste sábado foi marcada por mais uma pausa provocada por alerta climático, que ocorreu aos 40 minutos do segundo tempo, quando o Chelsea liderava a disputa com um gol de vantagem. Após quase duas horas de interrupção, o jogo foi reiniciado, trazendo uma nova expectativa.
Uma revanche à vista
Essa partida das quartas de final representa uma oportunidade de revanche para o Palmeiras, time que perdeu para o Chelsea na final do Mundial de 2021, que foi realizada em 2022 devido aos atrasos causados pela pandemia de covid-19. Em um dia de despedidas, o Benfica, além de ser eliminado do torneio, também se despediu de Di María, que retornará ao Rosario Central, seu clube do coração na Argentina.
Momentos de intensidade
No calor intenso de Charlotte, o jogo entre as duas equipes europeias se desenvolveu com momentos de pouca intensidade. Contudo, o Chelsea, com um elenco mais tecnicamente habilidoso, foi o responsável por oferecer melhores jogadas e oportunidades aos torcedores. Apesar de ter mais a posse de bola, o volume ofensivo do Chelsea não foi tão alto quanto esperado, ainda mais considerando que a equipe manteve a bola sob seu controle por um tempo considerável.
A agressividade do lateral Cucurella foi um dos principais recursos do Chelsea, sendo o lado esquerdo do ataque a rota mais frequente para criar chances de gol contra o goleiro Trubin, que teve uma performance elogiável ao realizar boas defesas. Em outras ocasiões, o zagueiro António Costa, do Benfica, teve um papel crucial ao impedir que a bola entrasse, salvando o time em cima da linha.
Dificuldades para o Benfica
O Benfica, por sua vez, teve um desempenho bastante limitado em termos ofensivos. As tentativas de criar jogadas de ataque, especialmente através de Di María, foram escassas. Durante o primeiro tempo, o Chelsea teve sete finalizações, em contraste com apenas uma do time português, que demonstrava dificuldades para se infiltrar na defesa adversária.
O caminho para o gol
No segundo tempo, o Benfica tentou ter mais posse de bola e aumentar a troca de passes na tentativa de penetrar a defesa do Chelsea, mas sem conseguir sucesso. O Chelsea, em contrapartida, encontrou o caminho do gol em uma cobrança de falta. O jogador Reece James, cobrando de perto da lateral, acertou um belo chute direto para o gol, desbancando o goleiro Trubin, que até então tinha sido destaque da partida.
Com apenas cinco minutos restantes do tempo regulamentar, o jogo foi paralisado devido a um alerta climático. Essa interrupção, que já fora um problema em partidas anteriores, foi resultado de um protocolo de segurança estipulado pelo Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos, que exige um intervalo de 30 minutos sem raios nas proximidades para permitir a continuidade da partida.
Após a longa pausa, o jogo foi retomado, e ficou claro que a tensão estava afetando os jogadores, especialmente do Benfica. Um momento de maior pressão se estabeleceu quando o árbitro marcou um pênalti em favor do Benfica, devido a um toque de mão de Gusto na área. Di María não desperdiçou a oportunidade e fez o gol que levou a partida à prorrogação.
Decisão na prorrogação
Com a prorrogação iniciando sob um clima de tensão elevada, Prestianni foi expulso nos primeiros minutos. Com um jogador a mais, o Chelsea aproveitou a situação e pressionou, conseguindo marcar três vezes, com gols de Nkunku, Pedro Neto e Hall. Essa sequência garantiu a vitória do Chelsea e a sua classificação para a próxima fase do torneio.