O Teatro Deodoro e a “candidatura” de Renan Filho a presidente

Não deixa de ser uma peça teatral o lançamento da “candidatura” do senador e ministro dos transportes, Renan Filho, para presidente da república em 2026 sendo os mesmos – pai e filho –, membros do gabinete do presidente Lula.

Todavia, tal lançamento é uma bomba de efeito moral acompanhada de gás lacrimogênio sobre o grupo alquebrado de JHC e Arthur Lira cuja intenção de ambos é de uma candidatura como meio-a-meio entre derrota e vitória. Derrota para quem se lançar candidato ao governo do estado contra Renan Filho, e vitória para o que for candidato a senador pelo agrupamento dos votos da capital com o restante do estado com o boi de piranha, o candidato a governador.

Como JHC terá que se decidir com a melhor das escolhas para a sua carreira política dependendo da sua candidatura em 2026, nas entre linhas da política a lógica e a analogia apontam quanto maior for o grupo ao qual JHC estiver ligado, maiores as suas chances de vitória. 

Via de regra não tem muito o que se pensar. Mas liberdade é uma palavra muito cara neste caso.